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Exigência de visto, mesmo simplificado, aumenta controle de turista no Brasil

O chefe da Divisão de Estudos do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Aldenor de Souza Silva, destacou há pouco os esforços do governo para evitar a aprovação da dispensa de visto para as pessoas que comprovarem a vinda à Copa de 2014. “Trabalhamos para que isso fosse alterado na Lei Geral da Copa por entendermos que essa medida aumenta a segurança sobre quem entra e quem sai”, explicou. A Lei Geral da Copa manteve a exigência do visto, mas de forma simplificada. Silva participa de audiência pública sobre a recepção de estrangeiros para a Copa e as Olimpíadas de 2016.
Ele reforçou a tese de que a integração do sistema Infoseg (nacional) com a Interpol (Polícia Internacional) será fundamental para evitar a entrada no País de estrangeiros inconvenientes. “Já sabemos que isso irá gerar mais demandas relacionadas a medidas compulsórias de deportação mas, por outro lado, será possível evitar o embarque do estrangeiro nessa condição”, afirmou. Mesmo que o estrangeiro consiga entrar no País, segundo ele, o sistema vai facilitar o seu monitoramento.
Silva, no entanto, ressaltou que o clima não é de guerra mas de paz, ao mencionar analogia feita pelo consultor do Senado entre a recepção aos estrangeiros durante os grandes eventos e a Guerra de Tróia. Todas essas medidas são preventivas e nós acreditamos que a grande maioria das pessoas que virão para esses eventos não demandam esse tipo de cuidado.”

Guias

Gomes informou ainda que estão sendo produzidos 100 mil guias práticos de apoio ao turista, em espanhol e em inglês. O conteúdo do guia, segundo ele, servirá também para alertar sobre crimes como tráfico de pessoas, exploração sexual de crianças, trabalho escravo, etc.
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Weber Magalhães, disse que as autoridades brasileiras deverão estar mais atentas a problemas, principalmente nos primeiros 15 dias da competição. “Após esse período, muitos turistas já não estarão aqui, ou pelo fato de seu país ter sido desclassificado ou simplesmente por ter esgotado o período de estada programada”, afirmou.

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