O secretário de Saúde Arthur Chioro explica que, com o reajuste contratual e o aditamento para as adequações na obra, o hospital deverá custar em torno de R$ 150 milhões. “Trata-se de um hospital público de excelência do SUS, que terá completa gestão da Prefeitura. O município possui um dos maiores orçamentos do Estado de São Paulo e também conta com importantes parcerias com o Governo Federal na área de saúde”, afirma o prefeito Luiz Marinho.
Erguido em uma área de 18 mil m² na região do Grande Alvarenga, o HC está com 75% das intervenções concluídas. Em vistoria ao hospital em junho deste ano, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se disse impressionado com o andamento das obras e afirmou que, para uma construção desse porte, iniciada em setembro de 2010, o cronograma está indo muito bem.
“O financiamento de um hospital do SUS deve ser tripartite. Além dos recursos do município, o Ministério da Saúde pode custear de 70% a 75% de um hospital desse porte e esperamos contar também com verbas estaduais. A cidade tem condições plenas de gerenciar e manter o HC, assim como faz com o Hospital Municipal Universitário (HMU), o Hospital de Ensino Anchieta e o Pronto-Socorro Central”, comenta o secretário de Saúde, Arthur Chioro.
Como um hospital público planejado para atendimento de especialidades de alta complexidade, o HC também ajudará a diminuir a fila de espera por cirurgias eletivas, aquelas programadas. Por outro lado, será ainda um importante espaço voltado a formação de especialistas, já que atuará como um hospital de ensino.
O empreendimento terá capacidade para atender as principais demandas em especialidades cirúrgicas, diagnóstico por imagem, hemodiálise, medicina nuclear, especialidades clínicas e pediátricas, além de transplantes de órgãos, como rins e córnea, e cirurgias ortopédicas de grande porte.
Estrutura – Em novembro, o Hospital de Clínicas de São Bernardo entrará em funcionamento inicialmente com 70 leitos. Na segunda etapa serão entregues outros 68 e, até o final de 2013, o hospital estará em pleno funcionamento, com 293 leitos.
O edifício terá três blocos e 11 pavimentos, além de ambulatório, Hospital Dia e Terapia Renal Substitutiva (destinada a procedimentos de hemodiálise). Dos 293 leitos, 197 serão destinados à internação e 96 serão complementares, sendo 60 para a UTI (20 pediátricos e 40 adultos), 29 para Recuperação Anestésica e 13 leitos de Hospital Dia.
Quando o hospital estiver funcionando em sua plenitude, terá capacidade para fazer mensalmente cerca de 10 mil consultas, 1,5 mil internações e 1,5 mil cirurgias.
A partir da absorção dos procedimentos de especialidades pelo HC, será possível consolidar o perfil dos demais estabelecimentos hospitalares. O Hospital Municipal Universitário se firmará como unidade de excelência do cuidado em saúde materno-infantil, ao passo que o Hospital de Ensino Anchieta assumirá sua vocação no tratamento oncológico e clínicas cirúrgicas. Já o Pronto-Socorro Central, por sua vez, será transformado em Hospital de Urgência e Emergência.