Comemoração teve início com missa na Paróquia São João Batista, seguiu por ruas do Riacho e depois em procissão náutica pela Billings
Nem mesmo o mau tempo da manhã do último domingo (3) afastou os cerca de mil fiéis da festa de Nossa Senhora dos Navegantes de São Bernardo do Campo, realizada no distrito do Riacho Grande. A comemoração teve início com a missa na Paróquia São João Batista, com a presença do prefeito Luiz Marinho, que recomendou precaução e cautela aos jovens condutores de embarcações na Billings e aos frequentadores da Prainha do Riacho Grande.“É preciso que, nesta represa maravilhosa, fonte de turismo e lazer, os banhistas e condutores de embarcações tenham consciência e precaução, não misturando bebida alcóolica com diversão”, comentou Marinho.
O chefe do Executivo também ressaltou a participação dos moradores e comerciantes do Riacho Grande em conjunto com a Prefeitura no processo de revitalização da Prainha.
Depois da missa, a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes percorreu diversas ruas do Riacho Grande rumo à Prainha, onde houve apresentação da Orquestra de Viola Caipira de São Bernardo do Campo. Depois, a santa seguiu em procissão náutica pela represa Billings com destino a uma capela no Bar Fazendinha, no Bairro Tatetos, em vez do tradicional percurso rumo a Diadema, que neste ano fez sua própria festa na Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, no Bairro Eldorado.
No fim das comemorações, os barcos receberam benção e fizeram uma pausa para a saudação à padroeira. A data faz parte do calendário oficial da cidade desde 2010 e é um dos eventos religiosos mais tradicionais do Grande ABC.
A procissão foi organizada pela comunidade Nossa Senhora dos Navegantes em parceria com as prefeituras de São Bernardo e Diadema.
Também participaram da festa o subprefeito do Riacho Grande, Wagner Lino, a deputada estadual Ana do Carmo, secretários e vereadores do município e lideranças políticas e comunitárias.
História – A fé e a designação em Nossa Senhora dos Navegantes começou no início do século XV, com a navegação dos europeus, especialmente com os portugueses, que pediam proteção à santa para retornar a seus lares. Na região do ABC, a devoção teve início em 1953, com a construção de uma capela para trazer proteção aos frequentadores da represa Billings. A partir daí, iniciou-se a tradição de se realizar uma procissão terrestre e náutica em homenagem à padroeira, sempre no primeiro domingo de fevereiro.