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Mesatenista Paralímpica quer a vaga nos Jogos Olímpicos de 2016

Ouro já não é mais uma novidade para a mesatenista Sancaetanense Bruna Costa Alexandre. Há 10 anos praticando o esporte, a garota de 17 anos, que por conta de um erro médico teve que ter o seu braço direito amputado quando tinha três meses de idade, não para de contabilizar vitórias.
Hoje, Bruninha está em quinto lugar no ranking mundial de mesatenistas paralímpicas e é a única brasileira no top 10, mas ela sonha em ir ainda mais longe. “Meu sonho é em 2016 poder jogar as duas competições, os Jogos Paralímpicos e Olímpicos” – declara a atleta.
As Paralimpíadas, entretanto, não são uma novidade para ela. Bruninha já teve a oportunidade de competir pelo Brasil em Londres no ano passado. “Foi uma experiência muito grande, perdi nas quartas de final. As de 2016 ainda estão longe, mas eu estou treinando” – afirma.
Para chegar aos Jogos Olímpicos, Bruna terá que vencer as seletivas em 2015.
Bruna mora, treina e faz parte da equipe de São Caetano do Sul, além de integrar, também, a Seleção Brasileira Paralímpica de Tênis de Mesa. Lá, Bruninha não tem descanso. “O treino começa às 9 horas e vai até às 11h30min no Centro de Treinamento da mdalidade, depois, do meio-dia às 13h30min faz se preparo físico na Academia Runner, ás 14h é o horário do almoço e das 15h às 18 horas é treino de novo. Isso é de segunda a sexta e, às vezes, aos sábados” – conta.

Referência para São Caetano

O trabalho de Bruninha, que hoje é reconhecido mundialmente, deixa toda a população de São Caetano com orgulho. Ela conta que recebe o carinho da população quando a reconhecem nas ruas da cidade. “O pessoal na rua me conhece e vem falar comigo. Também tem muita gente que me deixa recado no Facebook porque me vê nas reportagens e até dizem que querem ser como eu, mas eu não ligo para isso. Algumas pessoas deixam subir para a cabeça, mas eu preciso focar nos treinos” – afirma Bruninha. Mesmo pertencendo à equipe do São Caetano, a atleta também faz parte do Time São Paulo Paralímpico, que reúne apenas 20 atletas e eu sou a única do tênis de mesa. “O Brasil é muito forte no paralímpico, o objetivo é ganhar uma medalha em 2016” – comenta.

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