Em reuniões periódicas com familiares/responsáveis pelos assistidos, na sede da instituição, profissionais das áreas de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia abordam temas de interesse comum tais como: superproteção, linguagem e desenvolvimento neuromotor.
Além de vídeos e vivências, nessas reuniões, durante aproximadamente 01 (uma) hora, é proporcionada aos participantes a oportunidade de trocarem informações entre si e esclarecerem dúvidas, de uma maneira bastante rica, tendo em vista que todos os componentes do grupo enfrentam desafios semelhantes.
Claudia Ferretti, mãe da assistida Isabella contou: “Fiquei três anos em depressão. Foi muito difícil quando recebi a notícia de que minha filha tinha uma síndrome. Não é que a gente não aceita o filho, mas é difícil aceitar a situação”. Ela explicou que quando a filha nasceu não sabia o que ia acontecer e o que a esperava. Chegou à instituição perdida e, além de orientação profissional, logo no início dos trabalhos recebeu o apoio de Adriana, mãe da assistida Jaqueline Maricota. Seis anos e meio depois, continua contando com a APAE São Caetano e com o grupo de apoio. Hoje, Claudia diz que se sente mais segura, pois percebe a evolução no tratamento da filha e consegue lidar melhor com as situações. Encara o trabalho do grupo de apoio como um momento importante de troca entre as mães. “Converso com as profissionais, com as mães. É outra família que se formou”, completou Claudia.
“O Grupo de Apoio tem como objetivo principal auxiliar na criação de um bom vínculo afetivo entre os pais e as crianças, fator de fundamental importância para o desenvolvimento dos assistidos”, explica Paula Euzebio, psicóloga da APAE São Caetano.
Além desse trabalho de apoio e orientação, a entidade presta atendimento psicológico individual aos assistidos e mantém o Grupo de Acolhimento, para prestar assistência aos pais que estão trazendo suas crianças para iniciar tratamento na APAE.