Na montagem, Iepe é um camponês miserável e beberrão que, por uma brincadeira, é nomeado Barão e pode desfrutar de toda a riqueza e poder que nunca teve na sua vida. No entanto, a brincadeira começa a fugir do controle, levando o Iepe a viver situações mais inusitadas ainda.
O diretor Pedro Alcântara também é formado pela instituição e tem em seu currículo mais de 20 peças dirigidas, como O “Interrogatório”, de Peter Weiss, “A Cara Torta da Sorte” e “Teatragem”, de Mauro Silveira, “Fora do Ar”, de Celso Correia Lopes e Mauro Silveira. “No texto do Abreu há uma forte presença da narração e por isso, nesta montagem, buscamos aproximar o público da cena, de forma que os espectadores viagem junto com os atores na história de Iepe”, explica.
Os atores André Felix, Rodrigo Sampaio, Rosane Rodrigues e Thais Irentti encerram um ciclo de três anos e meio na instituição com a temporada, tendo passado por experiências em diversas linguagens do teatro e já enveredam em suas carreiras profissionais participando com o espetáculo em mostras e festivais, como por exemplo, a Mostra Experimentos do Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP), realizada em abril.
Para conseguirem levantar o espetáculo, os alunos além de se dedicar a atuação enveredaram-se em diversas atividades de produção. Foi a primeira montagem da instituição a captar recursos adicionais através de financiamento coletivo, pelo site Catarse (www.catarse.com.br), onde divulgaram seu projeto em busca de apoiadores que podiam contribuir com quantias a partir de dez reais, recebendo em troca postais, ingressos, ecobags e camisetas.
Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Caetano do Sul, o espetáculo tem duração de 80 minutos. Os ingressos custam R$10 (inteira) e R$5 (meia) e podem ser retirados até uma hora antes do início do espetáculo, na bilheteira do Teatro Santos Dumont.
Sobre o Autor – Luís Alberto de Abreu é autor, dramaturgo, roteirista de cinema e TV, professor, consultor de dramaturgia e roteiro. Natural de São Bernardo do Campo, é famoso no meio teatral e por seus textos para TV no cinema como “Hoje é dia de Maria” e “Narradores de Javé”, tem mais de 40 peças em seu currículo e já conquistou diversos prêmios em sua carreira. Só pela Associação Paulista de Críticos de Arte foi premiado quatro vezes. Em 2013, foi indicado ao Shell pela peça mais recente, Francesca.
Mais informações na Fundação das Artes pelo telefone 4238-3030 ou na Secretaria de Cultura pelos telefones 4232-1237 e 4232-1294.