Fundo Social capacitou cerca de 100 alunos no mês de maio

Fundo Social capacita cerca de 100 alunos no mês de maioO Fundo Social de Solidariedade de São Caetano do Sul encerrou o mês de maio com mais um saldo positivo: cerca de 100 alunos concluíram os cursos profissionalizantes e estão preparados para encarar o mercado de trabalho.
Na área da estética, foram capacitadas novas maquiadoras e designers de sobrancelha e, no espaço gastronômico, padeiros e barmen finalizaram com sucesso a formação. Ainda na sala gourmet, cupcakes, doces finos, risotos e salgados foram preparados durante as aulas e passam a ser uma alternativa de renda para os moradores da cidade.
Início – Aos 19 anos, Allana Lara participou de duas capacitações no Fundo Social neste ano. “Quero trabalhar com fotografia publicitária e, por isso, vim até aqui aprender conceitos de maquiagem e design de sobrancelha”, explica. “Além de ser gratuito e perto de onde moro, o curso é realmente muito bom. A partir de agora, vou dar minha contribuição para embelezar ainda mais o mundo”, orgulha-se Lara.
Do outro lado, no papel de professora, Vilma Fontanielo também vibra com a finalização de sua primeira turma de salgados. “Há mais de 16 anos busco uma oportunidade para trabalhar no Fundo Social e agora tive esse espaço”, diz. “Fui recebida pela primeira-dama e mostrei meu trabalho. É uma importante porta que se abre para mim e, por essa razão, estou muito feliz com essa vitória”. Para a instrutora, a persistência pode ser apontada como fator determinante para o êxito profissional: “Nunca desistam. O mundo tem espaço para todos e, com força de vontade, as oportunidades surgem”.
Dedicação – Para a copeira Giselle Cristina Gonçalves, de 37 anos, o conhecimento obtido nas aulas do Fundo Social auxiliou em um momento difícil de sua vida. “Estava desempregada e precisava manter meus dois filhos. A partir de então, passei a fazer os pães, doces e salgados que aprendi no Fundo e essa foi minha fonte de renda até eu me estabilizar”, comenta a participante do curso de cupcake.
“Já passei por algumas cirurgias na coluna e isso me obrigou a ficar afastada do serviço. Recorri ao Fundo primeiramente para ocupar minha mente, já que não conseguiria ficar em casa vendo o tempo passar. O trabalho dignifica a pessoa”, justifica a assistente social Gislaine Carvalho, de 43 anos.
Renovação – Frequentemente apontadas pelos alunos, as principais características dos cursos são o clima agradável e o companheirismo dos professores. Com essa aproximação, todos aprendem e crescem profissionalmente. “É uma relação de troca. Sou a instrutora, mas também recebo livros de receitas e dicas das pessoas que participam das aulas. Sempre aprendo e renovo os conhecimentos”, destaca Mariana Greghi, professora das oficinas de cupcacke e doces finos.
“Muitas vezes caímos no erro de achar que sabemos tudo, mas precisamos nos aprimorar cada dia mais”, observa Andréia Ferreira de Jesus, de 34 anos, cozinheira e formada no curso para barmen. “Aqui temos ótimos profissionais e saímos muito motivados para o mercado”.