Segundo o parlamentar, que é médico, a realização desses testes é de extrema importância para detecção da doença e, a partir do resultado, dar início as orientações e ao tratamento. “O diagnóstico precoce é fundamental para que possam ser tomadas medidas para melhorar a qualidade de vida do paciente e evitar a disseminação da doença”, explica Rstom.
O vereador destaca que pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de DST /Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, indica que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da AIDS, e que, dentre essas, cerca de 255 mil nunca teriam feito um teste de diagnóstico e, por isso, não sabem que têm a doença.
Outro ponto destacado pelo vereador, quanto ao diagnóstico precoce, é que mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Quanto à hepatite C, Flávio Rstom salienta-se que “é uma inflamação nas células hepáticas (do fígado), considerada silenciosa, pois não apresenta sinais e sintomas clinicamente reconhecíveis”. Daí a importância do diagnóstico precoce, feito por meio de ações preventivas, como o teste, já que não há cura.
Rstom ressalta que os testes devem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde, por ser onde acontece o primeiro contato do cidadão com a saúde do município e contar com equipes preparadas para a coleta e aconselhamento do paciente quanto ao tratamento.