Dando continuidade ao trabalho que visa dar mais competitividade às indústrias de São Bernardo do Campo, a regional do CIESP da cidade, que tem como Diretor Titular Hitoshi Hyodo, realizou nesta segunda-feira, dia 29 de julho, a reunião para discutir o Projeto de Banda Larga para o Bairro Cooperativa.
Graças a esse trabalho do CIESP SBC, a cidade de São Bernardo do Campo foi a primeira a receber o Projeto Telecom, iniciativa da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo /CIESP- Centro das Indústrias do Estado de São Paulo /FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, que tem por objetivo levar banda larga para os distritos industriais, ou concentrações de indústrias nos municípios.
Além de Hitoshi Hyodo também participaram: Luiz Nelson Vergueiro, representante da Telebrás; o Presidente da TelComp – Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas, João Moura; o Diretor Adjunto de Infraestrutura Telecomunicações do CIESP, Dr. Verner Dittmer; o diretor do Departamento de Infraestrutura da regional, Vanderley Demarqui; o gerente de infraestrutura do CIESP-SP, Sérgio Ojima; além de representantes das operadoras como a GVT, TIM, America Net, Option, AVVIO e de empresas do bairro Cooperativa.
Durante o encontro as operadoras falaram sobre a Guia de Arrecadação Municipal, taxa cobrada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo para uso da rede aérea e subterrânea que traz dificuldades para a realização dos investimentos necessários na cidade.
Ao final da reunião o Presidente da Telcomp afirmou: “O encontro foi positivo no sentido de possibilitar a mobilização de operadoras para atenderem a demanda de uma região tão importante de São Bernardo.”
Sobre a guia de aprovação de projetos ele afirmou: “A banda larga é um recurso extremamente importante para a indústria e o comércio, e um dos fatores críticos é como baixar o custo da implantação de novas redes. Toda iniciativa do poder público em facilitar e baixar o custo beneficia a indústria e essas iniciativas vão desde facilitar a concessão de autorizações, até desonerar cobranças que não agregam muito valor; taxas que dificultam ou mesmo inviabilizam a implantação de rede e consequentemente prejudicam o usuário.”
Hitoshi Hyodo falou sobre a agenda de trabalho do CIESP SBC pelo aumento da competitividade das indústrias da cidade: “Reuniões como essa trazem um ganho ao nosso associado. A qualidade no serviço de banda larga é primordial para garantir a competitividade das empresas, pois nos dias de hoje fechamos negócios, mandamos propostas comerciais bem como projetos e especificações de produtos pela internet.”
Sobre a taxa cobrada pela Prefeitura ele afirmou: “Podemos fazer a ponte para que as operadoras conversem com o Prefeito Luiz Marinho. Conversei pessoalmente com o prefeito e ele tem interesse em discutir a questão e está aberto ao diálogo. A região do Bairro Cooperativa é muito carente em infraestrutura. Essa é uma oportunidade para que as operadoras possam conquistar e fidelizar novos clientes desde que ofereçam serviços de qualidade, a um preço honesto. O CIESP SBC está junto com as partes para transpor os desafios e dificuldades.”
Luiz Fernando Campanha, gerente de TI da Mácron também comentou o encontro: “Interpretei esse encontro como um começo, o problema sempre existiu, e pela primeira vez alguém, no caso o CIESP SBC, toma a iniciativa para começar resolver. Como vai ser resolvido está longe ainda. Na região faltam de opções e qualidade no serviço. Como não existe a concorrência, ninguém quer melhorar. Precisamos de mais opções para termos melhores negócios, tanto com relação ao custo, como em relação a qualidade. A palavra custo/benefício não existe no Bairro Cooperativa.”
Eduardo Meroti, da Steroc comentou: “Precisamos de alternativas. Temos demanda de banda larga na região. Após esse encontro a expectativa é que haja novas ofertas, um serviço de qualidade.”
William Francisco da Silva, representante da Área de TI da Tecnologia Quantum foi mais enfático: “Senti falta de propostas por parte das operadoras. Precisamos de mais propostas por parte delas para negociarmos.”