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Incentivo à agricultura orgânica e agroecologia é tema de seminário em SBC

Evento é uma iniciativa da Frente Parlamentar pela Agricultura Orgânica do Estado de São Paulo, em parceria com a Prefeitura e Câmara Municipal

Incentivar a agricultura orgânica por meio do apoio aos pequenos produtores é um dos objetivos do Seminário Municipal de Agricultura Orgânica e Agroecologia com base na Economia Solidária de São Bernardo do Campo e Região, realizado na última segunda-feira (5/8), no auditório da Cidade da Criança. O evento reuniu agricultores urbanos e periurbanos – de regiões próximas às cidades – do Grande ABC, associações e cooperativas de agricultores, distribuidores de produt os orgânicos, organização de consumidores e população em geral.
A iniciativa é da coordenadora da Frente Parlamentar pela Agricultura Orgânica e Desenvolvimento da Agroecologia do Estado de São Paulo, deputada estadual Ana do Carmo, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura e Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.
Para a deputada Ana do Carmo, é necessário popularizar a produção orgânica, de forma a tornar esses alimentos livres de agrotóxicos mais acessíveis para a população em geral. “Estamos empenhados nessa luta, pois o consumo de alimentos com agrotóxicos prejudica não só o meio ambiente como também nossa saúde. É necessário que as pessoas compreendam a importância do tema para termos apoio não só dos governos, mas da população”, ressaltou.
Segundo o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Carlos Alberto Gonçalves, esse debate é um compromisso do governo Luiz Marinho, que nos últimos anos tem incentivado a agricultura orgânica familiar. “Nosso desafio é ampliar o número de hortas comunitárias e de agricultores, além de promover a qualificação desses produtores na cidade”, afirmou.
Por meio do programa Hortas Urbanas, São Bernardo do Campo apoia cerca de 17 famílias responsáveis pela produção de sete hortas na cidade. A finalidade é prover uma horticultura sem uso de agrotóxicos e defensivos ou insumos químicos, incentivando o autoconsumo e, com o excedente da produção, a geração de renda por meio da comercialização de produtos agroecológicos.
Outro destaque é que o município foi o primeiro da região metropolitana de São Paulo a cumprir a lei federal 11.947 para a refeição servida aos estudantes. A legislação determina que, no mínimo, 30% dos recursos repassados aos municípios pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE) devem ser utilizados para aquisição de produtos da agricultura ou do empreendedor familiar.
Este ano, a Prefeitura de São Bernardo do Campo também iniciou o debate para a formação de uma associação com vistas a agregar e ampliar a produção e a criação de hortas orgânicas no município.
Seminário – O encontro, que se estenderá durante todo o dia, contará com a participação da secretária de Educação de São Bernardo do Campo, Cleuza Repulho, que falará sobre a política pública de alimentação escolar no município, além de representantes do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Incubadora de Empreendimentos Solidários de São Bernardo do Campo e da Articulação Paulista de Agroecologia (APA).
Entre os temas abordados estão a exploração das potencialidades da produção orgânica local e regional; o estímulo à conversão para produção de orgânicos; apresentação de caminhos e os incentivos propostos pelos programas dos governos federal, estadual e municipal; além da discussão das possibilidades de comercialização em âmbito regional.

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