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Qual o perfil de escola que São Caetano quer criar?

Declaração do prefeito Paulo Pinheiro é contraditória e leva entendimento de duplo sentido

Em recentes declarações do prefeito Paulo Pinheiro em jornal regional, o destaque principal é a ansiedade da aprovação por parte da Câmara Municipal de projeto de lei que autoriza a prefeitura comprar terreno para a construção de mais uma escola em São Caetano do Sul, no bairro Santa Paula, próximo ao Hospital de Emergências, local de grandes enchentes, todos os anos. Ao menor sinal de tempo ruim funcionários e médicos do hospital de emergências, retiram seus veículos do estacionamento e os levam para longe. Como seria o caso da escola se acontecesse uma enchente de grandes proporções no local, como as que ocorreram na última temporada de chuvas? – A prefeitura já tomou providência para acabar com as enchentes no local, onde o terreno citado é ao lado do córrego subterrâneo da avenida Presidente Kennedy, embocadura da avenida Goiás?
Seria lógico se, a cidade precisasse de mais uma escola para a sua população, escola nunca é demais, mas, há duas novas escolas que foram construídas no final do mandato do ex-prefeito, as quais o atual prefeito Paulo, já mencionou em outras oportunidades que não seriam utilizadas, teriam outras finalidades e não o de escola, porque estavam localizadas próximas a postos de combustíveis, e onde estas escolas estão situadas não há risco de enchentes.
Se pensarmos assim existem várias escolas dentro da cidade que ficam próximas a postos de combustíveis e nunca foram demolidas ou mudadas suas finalidades por causa deste problema, – citando somente um exemplo entre vários: a escola Maria Conceição Moura Branco , que fica na rua Xavantes com rua Tapajós, defronte ao posto de gasolina na avenida Presidente Kennedy, e outro a menos de 100 metros de distância. Tanto a escola quanto o posto de gasolina são antigos no local, e não é por isso que a mesma foi desativada, ou alguma vez isso foi cogitado pela prefeitura.
Mas, não é essa a causa para a não utilização das escolas. É o revanchismo, o ranço político que não deixa que isso aconteça, colocando o município e a população em xeque mate, perdendo principalmente receitas que poderiam ser poupadas, pois o caos está instalado na área da saúde, educação, infraestrutura e serviços municipais, onde o essencial falta, e a população é quem sai sempre perdendo. Falta tudo, desde copo d’água, remédios mais que básicos nos postos das UBSs até asfalto para tapar buracos na cidade.
Agora vem a tona outro problema do prefeito em suas declarações: O que o prefeito Paulo Pinheiro quis dizer quando vai projetar escolas de acordo com o perfil do bairro?
Será que cada bairro de São Caetano do Sul, terá escolas e professores com níveis diferentes de se educar alunos, as escolas nos bairros mais pobres, também serão mais simples, enquanto que nos bairros mais nobres as escolas seriam mais suntuosas e seus professores ganhariam mais? – são declarações contraditórias do prefeito Paulo Pinheiro.
Será que é isto que o prefeito Paulo Pinheiro imaginou ou ele simplesmente falou besteira novamente, e não soube se expressar diante da imprensa.
Ou mesmo, se esta for sua real intenção, a situação da cidade se tornará cada vez mais caótica.
Vale notar que se foi essa intenção, não seria a primeira vez que o prefeito Pinheiro coloca a cidade em pé de guerra por suas palavras, onde sua orientação quanto a administração é erronea e seus secretários o orienta muito mal. Algumas vezes ele corre paralelo ao poder segundo suas próprias palavras e não sabe algumas vezes o que está falando. Outras vezes a cidade em suas palavras está endividada, em outros dias, a cidade pode gastar a vontade, tem milhões de reais em caixa, pode construir escolas a vontade, dar aumentos ilusórios aos funcionários públicos, já prevendo o que vai ocorrer no próximo ano.
Ora diz que vai fazer uma reforma administrativa, dias depois muda de ideia e desdiz de suas próprias palavras, mostrando total despreparo e orientação por parte de seus assessores e que sua administração é tão confusa quanto alguns vereadores de sua base aliada, que criticam sistematicamente para conseguir cargos na administração.
As contradições da atual administração vem desde antes do atual prefeito assumir. Seu grupo de transição parece qua ainda não descobriu o que é uma administração, e estão tentado desvendar os meandros de uma balanço financeiro, onde para eles restos a pagar é a mesma coisa que dívida consolidada, e dinheiro em caixa é simplesmente sobras administrativas.
São tantas as contradições administrativas que:
Os alunos ficaram sem uniformes escolares este ano de 2013; – isto porque a mesma equipe de transição foi liberada em novembro de 2012 pelo ex-prefeito para contratar empresa fornecedora de uniformes, negociar custo e prazos e não chegaram a um consenso e até hoje ainda não conseguiram comprá-los; – a rede de saúde está em frangalhos e sem medicamentos – mandaram embora ou afastaram médicos e profissionais que sabiam fazer a diferença no atendimento a população e nas áreas de manutenção não providenciaram nada, falta tudo por incompetência administrativa de seus secretários, que preferem ver a cidade esburacada e suja a tomar algumas providências básicas.
Será o fim do município administrativamente falando, se não forem fiscalizados corretamente as contas públicas. Se em pouco mais de seis meses já causaram um caos, a população não quer imaginar o que pode ocorrer nos próximos meses ou anos que falta da atual administração.
Afinal, sr. Prefeito, já passou da hora do senhor provar porque foi eleito, começar a trabalhar, esquecer o revanchismo político típico do coronelismo e acima de tudo, pensar grande para São Caetano do Sul continuar a crescer, pois a unidade municipal é rica e seus bairros são todos iguais e não carecem de ter diferentes tipos de perfil para instalação de escolas.
Enfim, a população é quem paga as contas e os salários de seus funcionários e querem ser tratados todos iguais, não importando em que bairro more.

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