Não há nada pior, dentre os males que assolam a nossa sociedade, do que as inúmeras injustiças praticadas diariamente e que são noticiadas pelos nossos meios de comunicação, contribuindo assim, para a crescente banalização dos fatos, num espetáculo trivial, dantesco, desanimador, provocador, a saber; tráfico e consumo de drogas, violência e imobilidade urbanas, toda espécie de crimes praticados contra a pessoa,(homicídios, os latrocínios, outros,) as contrariedades decorrentes do trânsito caótico nas cidades, o descaso com os que vivem nas ruas, os “desabitados”, os não assistidos. Percebam que, mais e mais a listagem ou aumenta em número de fatos, ou há o aumento da quantidade nas categorias. As coberturas jornalísticas, com imagens e os flagrantes de vandalismo, de irresponsabilidade, atingindo agora repórteres, no exercício da profissão; estamos sim, citando o lamentável falecimento deste profissional da TV Bandeirantes-Rio de Janeiro, o Santiago Andrade, nesta última segunda-feira, (10/02), fato que se soma às mazelas e injustiças, desses dias maus, porque um abismo traz outro abismo. É a “democracia” sendo ameaçada.
O motoqueiro busca suas justificativas na velocidade que imprime ao seu veículo, dizendo ser pressionado pelos contratantes para entregas ou contatos dentro de prazos cada vez menores, resultando em atropelamentos, abalroamentos, brigas, homicídios, e toda espécie de desinteligências. É o binômio tempo e caos na imobilidade.
O imediatismo usurpou a paz e o convívio dos habitantes das cidades. Idêntico fato ocorre com os demais veículos, os coletivos ou particulares que, mergulhados na confusão do intransitável, nestes dias de altas temperaturas, fazem padecer os que por eles circulam. Com o metrô, não é diferente, fato é que, temos tido notícias desabonadoras e que ferem a sua administração, gerenciamento e gestão, mesmo porque sabemos que a quantidade de unidades de transporte é muito baixa, em relação ao elevado número de usuários, como ocorre com o transporte por ônibus, o que produz a insatisfação social, que contribui para as manifestações contra as autoridades e o povo clama por justiça. E assim pontuando cada categoria dentro dos fatos, podemos inferir que há uma tendência progressiva de desorganização social, onde avançam o crime e toda espécie de injustiça, e nos bastidores, ataques anarquistas diversos e disfarçados. É o prenúncio do caos. A opressão ao povo se dá, de maneira atípica, inédita, nunca vista antes, na educação, na segurança, na saúde, transporte e demais setores abrangentes e estratégicos, porque reside a opressão, na ausência de energia, organização, combate e controle, cuja responsabilidade recai sobre os poderes constituídos desta nação. Alcançamos este nível de impunidade e estamos necessitando em contrapartida, de medidas legais e legítimas que venham a reverter este quadro tumultuado e impregnado de valores antidemocráticos e antiéticos e imorais, que atacam os bons costumes e a convivência pacífica. Uma ditadura imposta pela anarquia, no seio do estado de Direito.
O Estado inerte, abre brechas para circunstâncias ou forças paralelas, grupos paramilitares, paulatinamente engendrados e prontos para golpes ainda maiores, cuja gravidade e resultados, são imensuráveis. Embora haja o esforço de alguns, além de instituições que prestam serviços no sentido de mitigar os males diários, sabemos que não há um firme empenho destes poderes constituídos, que deveriam representar o seu povo, a sua nação, de direito e de fato, como assim reza a nossa Constituição. Medidas provisórias contrárias, adversas, criação e regulamentação de leis mais brandas, acabam desmoralizando o poder , as autoridades, arrastando o país à desonra, à vergonha e ao mau exemplo.
É este o objetivo da classe governante? (Que país é esse?). E daí, nós indagamos; até quando?
Até quando?…
A Justiça consiste em tirar a razão de quem não tem, para dá-la a quem tem!
Porém, nestes dias, vivenciamos um axioma contrário!