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“FHC versus Lula”

“Nos próximos meses os brasileiros vão assistir ao vivo e a cores o remake das eleições de 1994 e 1998. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) vão degladiar nas ruas e protagonizarão novamente a disputa pelo comando do país nos próximos quatro anos. Porém, não mais como os mocinhos da história, mas como padrinhos de Dilma Rousseff e do Senador tucano Aécio Neves.

Nesse meio há também um intruso repentino, antes aliado do PT, o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que promete desequilibrar a disputa ao Palácio do Planalto. FHC, que há anos tem se dedicado às palestras, voltou nos últimos meses ao embate com Lula, que diferente do que havia dito quando deixou Brasília nunca deixou o palanque nem desencarnou como prometera a figura de presidente.

A volta triunfante do “pai do Real” que por sinal completou vinte anos do lançamento, é totalmente providenciável, já que a economia brasileira passa por momento delicado. Com os juros nas alturas e crescimento pífio, que reflete diretamente na vontade de Dilma em ficar no poder por mais quatro anos. Ninguém tem dúvida de que Lula usará todo seu carisma e popularidade para reverter à situação desfavorável que se instala ao redor da presidente, devido ao baixo crescimento do PIB, “2,3%, que pode se tornar um dos principais percalços da campanha petista à reeleição de Dilma, e sacará da manga números favoráveis manipulados das administrações petistas como já vem fazendo – sem deixar de lado, é lógico, o combate à pobreza com bolsa isso e bolsa aquilo, carro-chefe do PT nos últimos 11 anos.

A contribuição de FHC para o desenvolvimento do país, que tinha sido esquecido nas últimas campanhas, reconhecida pela própria Dilma, agora com Aécio, será usada a favor do senador mineiro, que já enumerou meses atrás os 13 fracassos do governo do PT. Por enquanto, nada de novo aparece no horizonte das eleições de 2014, nem mesmo a possibilidade de um ministro Joaquim Barbosa mudar de ideia e se colocar como candidato à presidente.

Há no momento apenas a já conhecida polarização entre PT e PSDB, e a velha ladainha de sempre do não menos famoso toma lá, da cá!!!”

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