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Reabertura do Aterro traz economia de R$ 12 milhões a Santo André

Voltar a destinar 100% de resíduos domiciliares gerados na cidade para o Aterro Municipal era um dos 17 desafios do Governo Carlos Grana

Após seis anos fechado e cinco meses em obras, o Aterro Municipal de Santo André, em Cidade São Jorge, volta a operar com 100% de sua capacidade, recebendo todo lixo domiciliar produzido pela cidade.

O Semasa recebeu na última semana da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) a Licença de Operação (LO) do local. Com a LO, Santo André passa a ser a única cidade da região a coletar e dar destinação final na própria área do município a 100% do lixo gerado por seus moradores.

Caminhão faz primeiro despejo de resíduos sólidos na nova área do Aterro (Foto: Renato Rodrigues)


Medida prevista entre os 17 desafios estabelecidos pelo Plano Plurianual (PPA) Participativo do prefeito Carlos Grana, a destinação de 100% do lixo de Santo André ao Aterro, agora cumprida, também traz uma economia de R$ 12 milhões por ano à cidade, dinheiro até então gasto para destinar a maior parte do lixo da cidade para um aterro privado em Mauá.

Desde 2012, o Aterro Municipal só recebe cerca de 8% do lixo andreense, ou 60 das 750 toneladas geradas diariamente pelos moradores da cidade. Antes disso, entre 2010 e 2011, o espaço chegou a ficar interditado por nove meses, por receber resíduos além da capacidade permitida pela Cetesb. Ele estava há quatro anos com sua capacidade esgotada.

Em 2013, após a obtenção da Licença de Instalação junto à Cetesb, o Semasa iniciou as obras de ampliação. O projeto prevê que a área poderá ter uma ampliação total de 40 mil m² e foi dividido em duas etapas. A primeira delas é a que está concluída agora, com 12 mil m² prontos para receber os resíduos sólidos. Este espaço dá ao Aterro de Santo André mais três anos de vida útil, tempo que pode ser ampliado para seis anos caso aumente a adesão da população à coleta seletiva do lixo.

A intervenção na segunda etapa da ampliação se dará paralelamente à operação da primeira etapa. O cronograma de obras será finalizado e apresentado à Cetesb. As duas fases de operação darão uma vida útil total de até nove anos ao aterro. Após a conclusão de todo projeto de ampliação, o aterro terá aumento de 18,5% em relação à sua área atual, de 217 mil m².

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