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Será Mudança de foco?

Venho esclarecer a público sobre a manchete do Jornal Diário do Grande ABC do dia 13/04/2014. ”Vice não queria Cumprir a lei, diz Paulo Pinheiro”, e sobre a notado Jornal ABC Repórter de 15/04/2014.

Fiquei indignada com a postura do prefeito de nossa cidade São Caetano do Sul, declarando inverdades sobre o meu rompimento em 28/03/2013, talvez para desviar a atenção da população e MUDAR O FOCO dos últimos acontecimentos do município (total falta de segurança). Quero deixar claro que a minha família Rosario ou Dal’Mas, ninguém depende de cargo público, não indiquei nenhuma pessoa para compor na administração, portanto tenho liberdade para agir conforme nós nos comprometemos em campanha ou será que o prefeito esqueceu-se dos 63,35% que acreditaram na mudança?

Nunca falei que sou contra a administração, tampouco, que sou da oposição, em verdade, sou a favor do que é justo, correto, fizemos promessas na campanha, assumimos compromisso com mudanças para melhorar a cidade, então, minha consciência não me permite concordar, compactuar com ações ou omissões que vão à contramão daquilo que foi objeto da campanha, não posso nem devo ser omissa. Portanto, quando o Prefeito responde sobre a possibilidade de uma ação de infidelidade partidária em razão dos meus posicionamentos e responde: “Caberia. Mas nós esperamos que ela tenha consciência de pedir a desfiliação, por conta dos atos que ela faz contra o partido. Não vamos fazer, porque ela está querendo isso. Quer se vitimizar”.

Notadamente fica caracterizado o despreparo e desconhecimento do Prefeito ou de sua assessoria, para falar sobre infidelidade partidária.

Ser infiel ao partido é mostrar-se frontalmente contrário a ideologia do mesmo, é agir aposto ao que prometeu em campanha.(Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/infidelidade-partidaria-e-a-perda-de-mandato/18711/#ixzz2zlgwDYi9).

Se fazendo uma análise mesmo que superficial, contra quem caberia uma ação de infidelidade partidária, tomando como pressuposto as ações e omissões do prefeito?

Ainda contradizendo o prefeito, em momento algum ele me ofereceu a Secretaria de Educação, pelo contrário, as poucas educadoras que já faziam parte da rede que eu indiquei o mesmo esse ano, mandou-as para sala de aula, assim como fez com a única pessoa que me auxiliava. Quanto ao diploma do cargo da ouvidoria, acredito que seja mais um assunto que o prefeito não sabia, pois quem comunicou a necessidade do mesmo para sua filha logo nos primeiros dias de mandato, foi o próprio ouvidor, na questão o meu marido e não o RH conforme ele fantasiou. Quando ele afirma que eu exigi mudança da lei para favorecimento próprio, é tão contraditório que na ocasião do rompimento, ele declara para imprensa em 01/04/13 Repórter Diário “que se ele (Marco) quiser voltar, não terá impedimento nenhum”…, assim como hoje declara que me explicou que só tinham três vereadores na base de sustentação… onde o prefeito tem oposição? Em 29/03/13, declarei ao Jornal Bom Dia, que… “apenas vou apoiar o que for bom para a cidade”. Quanto a dizer que sou oposição, se ele considera, buscar Lei da Transparência, caçar os fantasmas, ser favorável as CPIs da dívida e da saúde, está incomodando, passe a fazer o que pregamos em campanha, que esse sim é o seu papel. Sugiro que ao invés de ficar me vigiando se estou me encontrando com “pequenos grupos de oposição”, segundo sua fala, saia do gabinete e vá ver de perto a falta de copos, travesseiros, segurança, praças abandonadas, moradores de rua aos montes, falta de uniforme, que por sinal, pregamos que seriam diferentes por escolas por questões de segurança, ou também o prefeito esqueceu?

O rompimento aconteceu por eu não ter participação no governo e na campanha discursávamos que a Vice iria trabalhar junto ao prefeito, teria espaço na administração. Conheci o secretariado escolhido, no dia da coletiva, não era chamada para nenhuma reunião, ficava sabendo das ações via Facebook ou pela imprensa, a falta de transparência na gestão já barrando a CPI da dívida, não me ofereceram até hoje, nenhuma estrutura para trabalhar, quem paga o meu assessor é o meu marido, assim, como uso meu carro particular e custeio meu combustível, enquanto seus seguranças e motoristas e de sua família, quem paga é a administração.

Não posso concordar com uma administração que usou o ano de 2013, a dívida da antiga gestão como bengala, cadê as atas da transição de governo? Por que não abriu a CPI da dívida para apurar os fatos? Por que continua com os mesmos fornecedores da antiga gestão? Por que usa os mesmos secretariados da antiga gestão? E agora… 2014 todos os problemas estão nos erros das licitações? O TCE, não iria barrar se estivessem corretas!

Por que colocar somente agora a GCM nas bases, se o efetivo, as viaturas e as bases são as mesmas da gestão passada, precisou virar uma cidade sem dono?

Sr. Prefeito, Dignidade e Respeito não tem preço e vem de berço, isso ninguém vai tirar de mim!
Prefeito faça como fez no dia em que rompemos bata no peito e diga que não precisa de ninguém, inclusive dos vereadores, mas “coloque a mão na massa” e não mude o foco dos acontecimentos. Como o senhor falava em campanha “QUEM MENTE PERDE A CREDIBILIDADE”.

Lúcia Dal’Mas
Vice-prefeita de São Caetano do Sul

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