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Exercícios, lazer e descontração na terceira idade em Mauá

Programa da Secretaria de Saúde tem atividades para toda a população; idosos buscam mais qualidade de vida

“Convivendo com essas pessoas, a gente consegue ver muito além dos exercícios. Várias tem melhorado até da depressão e não precisam mais tomar remédios”, comemorou a educadora física, Tatiane Ferrari, que integra a equipe do programa “Mauá de Bem com a Vida.” Desde que foi criado pela Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Saúde, em dezembro de 2013, 900 pessoas participam das atividades em vários equipamentos públicos do município.

Sete horas da manhã e a praça da rua Guerino Stela, no Jardim Zaíra, está lotada de pessoas se exercitando na Academia ao Ar Livre. A mais jovem tem 46 anos. Sob orientação dos professores Marx Moraes e Marcos Pedro, fazem revezamento nos aparelhos e repetem os exercícios recomendados. O objetivo é o fortalecimento dos membros superiores e inferiores e da musculatura do abdômen, costas e ombros, com os cuidados necessários para evitar qualquer lesão.

Aos 77 anos, o italiano Nicola De Fábio, morador de Mauá há 45 anos, agilmente faz rotação de quadril, eleva peso e desenvolve outros movimentos. Ele já praticava atividades há quatro anos no grupo da Unidade Básica de Saúde do Jardim Zaíra I, desde quando ainda não tinha a sistematização proporcionada pelo atual programa. “Antes de começar os exercícios, eu era todo flácido e tinha as pernas e pés inchados. Hoje não tenho mais problema de colesterol e nem dores”, garante Nicola.

Maria Iva de Oliveira Couceiro, de 55 anos, é outro exemplo de animação. Integra o programa todos os dias nas diferentes unidades de saúde na região do Jardim Zaíra, onde mora há 47 anos. “Os exercícios são muito importantes para o nosso corpo e temos a necessidade da socialização que isso proporciona”, considera. Ela lembra que possibilita mais agilidade nas tarefas do dia a dia, para subir escadas e se movimentar dentro de casa com menos risco de queda ou fratura.

O programa Mauá de Bem com a Vida também é levado aos usuários do Centro de Apoio Psicossocial (CAPSs), com exercícios adaptados inclusive para pessoas com deficiência. “É uma atividade inclusiva que também atende pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, avó que leva a neta, mães que pedem para participar no período em que os filhos estão na escola e outras situações. A gente faz as adaptações e usa a criatividade”, explicou o educador Marcos Catani.

O grupo de educadores do programa acredita que o social acaba sendo mais importante que o físico. Mas, a adaptação ocorre também na prática esportiva, como com o Vôlei Adaptado, por exemplo, que é realizado às quartas e sextas-feiras, das 10h às 12, no Ginásio Poliesportivo Celso Daniel.

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