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Santo André entrega remédios em casa aos pacientes acamados

A distribuição dos medicamentos gratuitos aos pacientes inscritos no programa Melhor em Casa, ex-PID (Programa de Internação Domiciliar) de Santo André, teve início. Na prática, os itens prescritos pelos profissionais da Saúde, entre remédios, materiais de curativo e nutrição (dietas para casos de alimentação por sonda gástrica), serão entregues na residência da pessoa.

“Foi bom demais o medicamento chegar em casa. Antes, eram duas conduções de ônibus para chegar ao local (sede do Melhor em Casa, na Vila Guiomar). Depois, com o peso das embalagens da dieta alimentar, pagava um táxi. Cansava. Agora, me aliviou bastante e economizei o dinheiro”, afirmou a cozinheira aposentada Maurinda Dermindo, há 36 anos moradora no Parque Novo Oratório, em Santo André. Ao lado da mana Malvina, divide os cuidados com o pai Nélson Dermindo, um dos 650 pacientes inscritos no programa de atendimento domiciliar.

Programa lançado pelo governo em abril iniciou distribuição gratuita nesta semana; no total, são em torno de 280 itens, entre medicamentos, materiais para curativos e nutrição


O inédito serviço oferecido pela Secretaria de Saúde, batizado como Remédio em Casa, lançado durante o mês de aniversário da cidade, levou o prefeito Carlos Grana, na quarta-feira (14), para uma visita especial à família Dermindo.

O Remédio em Casa oferece em torno de 280 itens padronizados pela Secretaria de Saúde, todos necessários ao tratamento e cuidados do paciente, entre eles, materiais para curativo; medicamentos para hipertensão, dor, infecção, entre outros, além de dietas para alimentação enteral domiciliar.

MUDANÇA

Em fevereiro deste ano, o antigo PID passou a ser chamado Melhor em Casa, vinculado ao Ministério da Saúde. Dentro deste programa está o Remédio em Casa. “A reestruturação se fez necessária para adequarmos ao modelo de atenção domiciliar”, explicou o fisioterapeuta Mário Alexandre Antoniette Louro, coordenador do programa municipal. Hoje, são quatro equipes multidisciplinares, mas a proposta é chegar a sete – ainda não tempo previsto. Entre os profissionais, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos. O fonoaudiólogo somente quando necessário.

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