A automedicação tem sido cada vez mais combatida por profissionais que atuam no sistema de saúde pública ou privado. A estimativa é de que oitenta milhões de pessoas sejam adeptas da automedicação ou uso indiscriminado de medicamentos no país, principalmente as que fazem parte da Terceira Idade.
Preocupado com os possíveis riscos à saúde da população, o vereador Flávio Rstom (PTB), de São Caetano do Sul, apresentou projeto de lei para que seja instituída na cidade campanha permanente de conscientização sobre os perigos do uso indiscriminado de medicamentos e a autome-dicação, tendo como público alvo a Terceira Idade.
“O uso de remédios de forma incorreta pode agravar a doença ao esconder determinados sintomas. Na Terceira Idade, o problema pode ser ainda mais sério com a combinação inadequada de medicamentos, onde o uso de um, pode anular ou potencializar o efeito de outro e, ainda, pode causar reações alérgicas, dependência e, até mesmo, levar a morte”, explica Rstom que é médico e atende há mais de uma década pacientes da Terceira Idade.
Gestão – no atual mandato, o vereador Flávio Rstom diz estar priorizando a participação popular, com a coleta de sugestões sobre as matérias a serem apresentadas no Legislativo. “Ganhamos muito em qualidade, pois as propostas atendem diretamente a vontade da população”, avalia.
Dentre as sugestões recebidas e protocoladas na Câmara, Rstom destaca o agendamento eletrônico de consultas, a obrigatoriedade do teste do pezinho na rede pública de saúde, a destinação de apartamentos populares no piso térreo para deficientes e idosos e a construção do Espaço Família no Parque Chico Mendes.