Elevação foi puxada pelos preços dos quilos do tomate, 32,04%; da unidade da alface, 19,28%, além da carne bovina, com outros 5,20%
No fechamento da pesquisa mensal referente a outubro, o levantamento elaborado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) registrou um aumento de 1,50%, em relação a setembro. Enquanto neste mês o conjunto de 34 itens teve custo médio de R$ 443,10, no mês passado o montante médio para aquisição dos produtos somava R$ 436,56, o que representa um custo de R$ 6,54 a mais para os consumidores.
As altas foram puxadas, principalmente, pelos valores praticados no quilo do tomate, que subiu 32,04%; na unidade da alface, que registrou 19, 28%; no quilo da carne bovina de primeira, em mais 5,20%, além do saco de cinco quilos do arroz longo fino, de 4,06%.
“A estiagem prolongada na região Sudeste foi o principal fator responsável pela alta no preço das hortaliças, como o tomate e a alface, o que também acabou influenciando nos preços da carne bovina de primeira e do frango”, frisa o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pelo levantamento, Fábio Vezzá.
Em relação ao grão, Vezzá destaca que a época de plantio no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, tende a provocar uma alta nos preços. “Além disso, o excesso de chuvas naquela localidade fez com que houvesse um atraso no plantio gerando certa apreensão no setor”.
Quedas
Por outro lado, a seca também trouxe benefícios para os consumidores já que, em função desta condição climática, os quilos da cebola e da batata retraíram 15,71% e 8,32%, respectivamente. Outros itens a apresentar quedas foram o litro do leite longa vida, 5,21%, e a dúzia de ovos, em 4,08%.