Controlado pelo petista, prefeito Luiz Marinho há quatro anos, o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, quer mais verba das sete cidades da região, para o próximo biênio que também pode ser controlado por outro prefeito ligado ao Partido dos Trabalhadores, ou o próprio Luiz Marinho, visto que já recebeu carta branca de todos os outros prefeitos para continuar no cargo.
Nos últimos anos os repasses, somente de São Caetano do Sul sofreram reajustes de mais de 600%, só desta vez, Luiz Marinho, quer dobrar a verba do município destinada ao consórcio, chegando a 4,5 milhões de reais, há dois anos atrás, em 2013, quando o atual prefeito Paulo Pinheiro assumiu a prefeitura, o repasse era de apenas 660 mil reais.
Mas, parece que a verba pode não sair, por que a Comissão de Orçamento e Finanças do Legislativo sancaetanense deu parecer contrário ao aumento, alegando que o aumento do repasse, beneficiará o prefeito da cidade vizinha politicamente, que ganhará mais projeção politicamente administrando as verbas que devem vir do governo federal através do PAC.
Comissão de Finanças e Orçamento presidida pelo Vereador Beto Vidoski - rejeitou aumento de recursos.
A sessão que teve picos de entusiasmo de alguns vereadores, algumas justificativas do aumento do repasse foram contestadas e comparadas as subvenções concedidas pelo prefeito que deveriam também serem aumentadas no mesmo patamar da verba do consórcio em 87%, e que algumas receberam somente a mais, a inflação do período.
Fato notório também é que os idosos da cidade estão relegados ao esquecimento na administração, enquanto que se repassa verbas a mais para o consórcio e algumas instituições que nada tem a ver com a terceira idade.
Cinco vereadores votaram contra o repasse: Edson Parra, Chico Bento, Severo Neto e devem ainda receber apoio no plenário, dos vereadores Marcel Munhoz, Beto Vidoski e Fábio Palácio, quem já vem votando desfavoravelmente à administração do prefeito Paulo Pinheiro.