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Diversidade cultural será legado do XIII Congresso de História do Grande ABC

Memorialistas, pesquisadores e estudantes da região se reuniram na tarde do último dia 21, para debater assuntos que irão permear o XIII Congresso de História do Grande ABC. A partir do tema ‘’História, Diversidade e Identidade: o que nos une?’’, a comissão organizadora almeja explorar a diversidade cultural das minorias sociais de forma mais ampla.

Para o presidente do Comitê Organizador do Congresso e secretário adjunto de Cultura de Ribeirão Pires, Marcílio Duarte, a temática sugere desafios, já que exige uma abordagem delicada, mas ao mesmo tempo rica em detalhes. “Nós vamos provocar não apenas o poder público, como também a sociedade a pensar a história do ABC sob uma nova perspectiva, uma nova visão; a visão da diversidade’’, disse.

Marcílio explica que antes de o ABC se consolidar como referência em diversidade, já havia rastros do choque cultural entre povos distintos. “Um exemplo interessante foi a união do explorador português, João Ramalho com a índia Bartira’’, destaca, em alusão às bases históricas que resultaram na fundação da vila de Santo André da Borda do Campo, povoado que favoreceu a posterior formação geográfica do ABC.

Entre os pontos levantados estão: a etimologia das palavras indígenas; a ‘existência’ de quilombos no ABC; o papel da mulher nos movimentos sociais; a participação dos migrantes nordestinos no desenvolvimento econômico e industrial, além da questão da homossexualidade. “A diversidade nunca foi um tema central nos Congressos passados, foi sempre tratado de forma periférica. Será desafiador”, frisou.

Em fevereiro deve acontecer reunião em que serão definidos os subtemas e escolhidos os nomes dos palestrantes que comporão cada mesa. A XIII edição do Congresso de História do Grande ABC acontece em Ribeirão Pires, entre os dias 24 e 27 de setembro.

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