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A Lua e o Sagrado Feminino

Os povos celtas celebravam a força da lua cheia. Eram treze luas cheias ao longo do ano solar. A lua cheia sempre foi venerada por homens e mulheres ao longo dos séculos e as pessoas se reuniam nos bosques, nas montanhas ou a beira dagua para celebrar o principio cósmico feminino relacionado a força da lua.

Com a chegada das religiões patriarcais houve uma divisão na vida religiosa da família. Os homens passaram a reverenciar os deuses, solares e guerreiros, enquanto que as mulheres continuaram se reunindo para celebrar a lua cheia honrando a Grande Mãe.

As perseguições dos caçadores de bruxas, durante os séculos de inquisição, tinha como uma das suas finalidades erradicar a adoração pagã da lua e os encontros chamados de esbats passaram a ser considerados orgias de bruxas e manifestações do demônio.

O significado da palavra esbat vem do francês arcaico e significa alegrar-se e estes encontros tinham um clima de alegria, sem solenidades.

Nestes encontros eram reverenciados a força vital criativa, praticados rituais de cura e realizados trabalhos mágicos. Havia cantos, danças, meditações e contavam-se historias. No final do encontro geralmente eram repartidos o pão e bebia-se vinho, suco ou chá brindando a lua e ofertando um pouco a natureza em sinal de gratidão a mãe terra.

Atualmente estes encontros são comemorados por grupos dentro da tradição Wicca, por grupos xamânicos ou de mulheres e também por pessoas sozinhas. O que evidencia que a Deusa ou a Grande Mãe ou o Sagrado Feminino está cada vez mais presente na vida das pessoas.

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Tina Simão: Mestre em Reiki, Taróloga, Terapeuta, Angelóloga, Escritora, Diretora do Luz Interior – terapias alternativas.

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