O prefeito pediu e a Câmara aprovou com somente dois votos contrários e com atraso de dois anos a mudança da lei de nº 2.055 de 16 de Agosto de 1973 – de autoria do ex-prefeito Hermógenes Walter Braido, que suprime os dois primeiros artigos a que trata da proibição, a instalação ou funcionamento de estabelecimentos ou equipamentos destinados ao abastecimento, lavagem e lubrificação de veículos automotores em um raio de 300 (trezentos) metros de distância de escolas, parques infantis, bibliotecas públicas, hospitais, postos de saúde, quartéis e repartições públicas em geral.
De acordo com o autor do projeto, para suprimir tais artigos, o vereador Sidinei Bezerra, a solicitação e a revogação do referido item tendo em vista que em 1973, quando a legislação foi normatizada, tal medida condizia com a realidade do município, e principalmente, com a preocupação de garantir a segurança da comunidade no entorno destes tipos de estabelecimentos.
Agora vale lembrar também quem serão os empresários beneficiados pela mudança da lei? – somente a prefeitura com suas escolas ou os inúmeros proprietários de imóveis que também são donos de postos de gasolina espalhados pela cidade. Nesse ponto a lei que foi mudada não menciona quem são os beneficiários.
Ponto primordial da briga judicial entre o atual prefeito e o anterior na construção da escola na rua José Paolone no bairro Santa Paula, a escola é vizinha a posto de combustível e serve como depósito da prefeitura para guardar merenda escolar, mas não serve para escola. Agora irá servir para escola segundo esta mudança? – Ou será somente mais uma lei para ter alguns beneficiados, se antes os vereadores fecharam seus olhos na aprovação da construção da escola em 2012, agora mudou alguma coisa?
A população está de olho, nos próximos capítulos desta que parece ser mais uma mudança de lei que vai beneficiar alguns empresários e construtores. Quando serão enviadas para a Câmara leis que realmente beneficiem a população? – ou o prefeito ainda não descobriu o que isto significa. Até vereador que era contra ficou a favor da mudança da lei depois de conversar com secretário gerente. Agora escolas e postos de saúde, podem cheirar a gasolina e está tudo bem.