Prefeito Paulo Pinheiro acaba com a UPA do Bairro Mauá e com o sonho dos moradores da vizinhança
Está pronta, mas não vai ser usada pelo prefeito Paulo Pinheiro e muito menos pela população de São Caetano do Sul, a UPA -Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Mauá que está abandonada desde a sua construção no início da atual administração para suprir as demandas de saúde no bairro Mauá e adjacentes, desafogando assim os atendimentos feitos no Hospital de Emergências Albert Sabin.
Mais um descaso com a população e com o dinheiro público pelo atual prefeito.
Foram gastos pelo Governo Federal em convênio com a prefeitura de São Caetano em 2013, cerca de 1,7 milhão de reais que agora poderão ser devolvidos pelo município à União com juros e correção monetária, por descaso da administração Paulo Pinheiro nas questões de saúde dos munícipes causando prejuízo aos cofres públicos.
O que se faz hoje na administração do município, é caso de polícia e do Ministério Público, visto que o atual administrador não tem um mínimo de respeito com os investimentos públicos.
Os trabalhos para a conclusão das obras foram aceleradas num terreno cedido pela prefeitura de aproximadamente 700 metros quadrados na rua dos Castores, 60 – bairro Mauá.
O início do convênio com o Governo Federal o prefeito Paulo Pinheiro e seu secretário de comunicação Fernando Scarmelotti em visita à feira do bairro Mauá, garantiu aos munícipes que a localidade iria receber ainda naquele ano a UPA, por isso a aceleração e término das obras que tinham iniciado na administração anterior.
Concluída e não entregue, agora mais de um ano depois, Paulo Pinheiro e seu atual secretário de governo, Nilson Bonome vem a público dizer que a cidade não precisa mais da UPA do Bairro Mauá e a proposta agora é transformar o local, ora abandonado, em um CAPS – Centro de Atenção Psicossocial.
De acordo com o secretário de Saúde, Jesus Gutierrez, São Caetano precisa mais de um CAPS do que uma UPA. Para atendimento da população basta o Hospital de Emergências, disse o secretário. Esquece também o secretário no hospital citado por ele, a demanda é muito grande e os médicos são em número pequeno, gerando grandes transtornos à população que depende do serviço gratuito da municipalidade, isso, aliado a constante falta de médicos e agentes de saúde especializados para o atendimento. Em certos dias a demora no atendimento chega a mais de três horas.
Por outro lado o secretário de saúde, alega que um CAPs, é mais importante hoje para a cidade pois atenderia as demandas da população que procura atendimento psiquiátrico. Importante lembrar que a declaração do secretário Jesus, sobre o CAPs foi dada em rede nacional na última terça-feira, alertando a importância de uma unidade psiquiátrica.
Essa declaração da administração parece ser final, agora resta saber quem vai pagar ou melhor devolver o dinheiro ao governo federal, a prefeitura e seu prefeito irresponsável e inconsequente em suas atitudes, ou a população que mais uma vez será penalizada.