Já falamos aqui no Artescétera sobre o Estação Jovem, espaço público localizado em São Caetano do Sul destinado à cultura, arte, lazer, esporte e educação.
Em 2015, o Estação Jovem completou 7 anos e, para celebrar, organizou um show a altura que o público amante do rock e hardcore do ABC merecem, com ilustres presenças das bandas Nokaos, Bayside Kings, 30 e uma das mais famosas do país e pioneiras do hardcore, Dead Fish.
Dead Fish
Mesmo debaixo de muita chuva, o público não se intimidou e ficou firme e forte (e molhado) até o final do evento. O primeiro a subir ao palco foi o Nokaos, excelente banda de ska do ABC que está na ativa há mais de 10 anos e vem crescendo e conquistando mais admiradores a cada dia. Conheça mais sobre o Nokaos!
Após o público dançar bastante com o Nokaos, a próxima banda já botou todo mundo pra pular. Os santistas do Bayside Kings, que tocam um hardcore bem pesado (bem puxado pro HC NY) e de muita qualidade, conseguiram esquentar a fria tarde que fazia. No repertório, músicas próprias e ainda mandaram um cover pra lá de arrebatador, Cyco Vision, do Suicidal Tendencies. Conheça mais sobre o Bayside Kings!
Depois do Bayside, vieram os estreantes do 30, banda do ABC que manda um hardcore melódico pra ninguém botar defeito. Digo estreantes já que este foi o primeiro show dos caras, mas que conta com integrantes experientes e já rodados no cenário HC e que fizeram parte de bandas como Overlife e The Silence. Conheça mais sobre o 30!
A hora mais esperada chegou. Depois de alguns minutos de intervalo, os veteranos do Dead Fish subiram ao palco e já mandaram a música Selfegofactóide, do último disco Vitória e seguiram com a destruidora Zero e Um. Durante o show, clássicos de todas as fases da banda fizeram os presentes, que já não se importavam mais com a chuva e com o frio, pularem do começo ao fim. Pra fechar a noite fria e molhada com chave de ouro, a dobradinha de Afasia e Sonho Médio. E deu pra ver que os caras, mesmo na casa dos 40 anos e bem rodados na cena, ainda são garotos que tocam com a mesma pegada como se fosse o primeiro show grande.
Quem morou ou frequentava o ABC alguns anos atrás, sabe o quão normais eram shows e festivais de hardcore pela região. Nos dias de hoje, tais eventos são bem menos frequentes. Uma pena!
O Estação Jovem está de parabéns, não só pelos seus 7 anos, mas sim, por trazer arte, cultura, educação e pela iniciativa de trazer muitos eventos culturais para as pessoas. Que estes 7 anos continuem por muito tempo e que mais shows e eventos venham por aí.
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