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Consórcio do ABC cobra do governo do Estado repasses e descentralização das farmácias

A distribuição descentralizada de medicamentos de alto custo para mais de 36 mil moradores das sete cidades e a garantia dos repasses anuais de R$ 7,7 milhões do Programa de Atenção Básica (PABinho) serão cobrados do governo do Estado pelo Consórcio Grande ABC. A assembleia mensal de prefeitos decidiu solicitar encontro com o secretário estadual de Saúde, David Uip, para debater essas e outras demandas regionais, como a desativação de leitos de urgência do Hospital Estadual Mário Covas, a implantação de unidades da Rede Lucy Montoro e do Centro de Referência do Idoso (CRI).

O Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio vem debatendo com áreas técnicas estaduais a mudança na distribuição dos medicamentos no ABC, hoje concentrada no Hospital Mário Covas, em Santo André, também para as AMEs de Santo André e Mauá. A proposta beneficiaria mais de 36 mil atendimentos a pacientes residentes na região que hoje precisam retirar medicamentos de alto custo e para doenças crônicas em apenas um local. Os prefeitos rejeitaram a proposta estadual de distribuição dos remédios através de sistema de malotes, uma vez que os custos de logística, pessoal especializado, principalmente farmacêuticos, e segurança ficariam a cargo dos municípios.

Outra pendência apontada pelo GT Saúde aos prefeitos foi a indefinição quanto aos repasses aos municípios dos recursos provenientes do Programa de Atenção Básica estadual, o PABinho, no valor de R$ 3,00 por habitante/ano, o que atinge R$ 7,7 milhões.

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