Campanha de Vacinação contra a Poliomielite se encerra na próxima segunda-feira, dia 31; doses são ofertadas nas UBSs
A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite se encerra na próxima segunda-feira, dia 31. Desde o dia 15, quando as doses começaram a ser ofertadas nas 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, 21.417 crianças foram vacinadas, o que representa 47,1% do público-alvo. A adesão é considerada baixa pela Secretaria da Saúde. A meta é vacinar 43.155 crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos, o que corresponde a 95% do total de pessoas nessa faixa etária.
“Só vamos manter nossas crianças livres da paralisia infantil se tivermos altas coberturas vacinais. É preciso que todos se sensibilizem para a importância da imunização. Mesmo que a caderneta de vacinação esteja em dia, os pais ou responsáveis devem levar seus filhos para receber a dose”, alerta a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Cândida Alves.
A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave, que afeta o sistema nervoso e provoca paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.
Não existe tratamento e a única forma de preveni-la é a vacina. O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, recebeu certificação que atesta a ausência do poliovírus selvagem em todo território nacional. No entanto, nove países registraram casos da doença entre 2014 e 2015. Segundo o Ministério da Saúde, na Nigéria, Paquistão e Afeganistão a pólio é endêmica. Em outro seis países – Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia, os pacientes foram infectados pelo poliovírus selvagem importado. No Brasil, 12 milhões de crianças devem receber a vacina, 2,5 milhões delas no Estado de São Paulo.
Todas as crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos devem ser imunizadas, mesmo se estiverem com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Não devem tomar a dose contra a pólio durante a campanha apenas as que apresentarem infecções agudas, febre acima de 38°C, hiper-sensibilidade a algum componente da vacina ou que estejam passando por tratamento de saúde incompatível com a imunização.