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Santo André estende vacinação contra o HPV até 30 de novembro

Procura continua baixa entre meninas de 9 a 11 anos nas unidades de saúde; imunização previne contra o câncer de colo de útero

Com baixa adesão das meninas de 9 a 11 anos, a Secretaria de Saúde de Santo André prorrogou o prazo da campanha, até 30 de novembro, para aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano). A imunização protege contra o câncer de colo de útero. No município, a população estimada é 13.817, mas somente 3.746, ou seja, 27, 11%, foram vacinadas entre 8 de setembro e 6 de novembro.

A vacina está disponível, gratuitamente, em uma das 33 unidades de saúde da rede de atenção básica – de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Após 30 de novembro, no entanto, a dose intramuscular de prevenção da doença continuará sendo aplicada dentro do calendário vacinal de rotina. Ou seja, os dados não serão computados enquanto campanha.

A imunização só tem eficácia com a segunda dose, alertam os especialistas: meninas de 9 a 11 anos

A adolescente deve levar a caderneta fornecida na primeira dose. A vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18) – os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero. A aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização.

A campanha prossegue porque a procura nos postos de saúde tem sido pequena. A melhor maneira de se prevenir do câncer de colo de útero é com a vacinação. Os pais precisam ter em mente que sem a segunda dose da vacina, não há proteção.

Escolas

Além das unidades de saúde, a imunização se estendeu até a rede pública (municipal e estadual) e privada de ensino, além de entidades filantrópicas. Nesse período, profissionais da Vigilância Epidemiológica e da rede de atenção primária visitaram 114 instituições.

Neste ano, em Santo André, com o início da campanha nacional em 10 de março, a cobertura da primeira dose atingiu 51,8%, que correspondem a 7.034 meninas nessa faixa etária. A dose intramuscular se dá em três etapas. Após a primeira, recomenda-se seis meses para aplicação da segunda (setembro); e cinco anos depois para a terceira fase. A partir de 2016, todas as meninas de nove anos serão imunizadas na rotina do calendário vacinal.

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