Ao que parece, a Administração Municipal perdeu os parâmetros para definir até onde pode ir quando se trata de impedir que o nome do ex-prefeito Auricchio seja sequer pronunciado nos diversos âmbitos da Administração.
O nordestino paraibano José Honorato de Souza, de 62 anos, destes 32 anos dedicados ao município, sente isso na pele, e no bolso, pelo simples fato de declarar abertamente sua preferência pela volta do ex-prefeito Auricchio, de quem é amigo pessoal, ao comando do Palácio da Cerâmica.
Na data de ontem (27) o juiz Sergio Noboru, da 3ª Vara Cível local, concedeu liminar em Mandado de Segurança impetrado por José Honorato, determinando a suspensão do Processo Administrativo contra ele aberto pela Corregedoria do Município, onde a Administração Municipal imputa ao funcionário uma série de acusações infundadas que, na verdade, são consequências de seu apoio explicito ao ex-prefeito para as eleições do próximo ano.
Em seu despacho o juiz considerou “equivocada decisão do Corregedor (fls. 80/81) o que implica em inegável cerceamento de defesa e clara ofensa a um dos princípios basilares da Constituição Federal” uma vez que a Corregedoria pretendia determinar a continuidade do processo sem que as testemunhas arroladas pelo funcionário, e que poderiam esclarecer o que realmente acontece nas dependências da garagem municipal, onde o funcionário trabalha, fossem esclarecidas.