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Pivô andreense é campeã Sul-Americana Sub-17 de basquete e eleita a atleta mais valiosa

Revelação do basquete feminino de base de Santo André, Raphaella Marciano da Silva, 16 anos, junto à Seleção Brasileira Sub-17, conquistou de forma invicta o título do Sul-Americano da categoria, disputado de 1º de dezembro até o último sábado, em Assunção, no Paraguai. A jovem pivô, além de ter sido a cestinha da finalíssima contra Venezuela com 19 pontos dos 62 a 58 e mais nove rebotes, uma assistência e duas recuperações de bola, foi eleita a MVP (jogadora mais valiosa) da competição internacional.

Automaticamente, o Brasil, ao lado de Venezuela, se classificou para a Copa América Sub-18, em 2016, competição que garantirá aos quatro primeiros a vaga no Mundial Sub-19, em 2017. Para chegar ao 11º título invicto, a Seleção, comandada por Bruno Pimentel Guidorizzi, venceu na fase de classificação o Chile (83 a 59), Peru (73 a 41) e Venezuela (70 a 49). Na semifinal, ganhou dos donos casa por 61 a 39; enquanto as venezuelanas eliminaram a Argentina (66 a 40).

“Sempre sonhei com esse prêmio e pude conquistar agora”, disse Raphaella orgulho da mãe Maria do Carmo, embora tímida e desgastada da maratona em território paraguaio. Indagada sobre os requisitos necessários para chegar ao MVP, a pivô foi taxativa: “Muita defesa, raça e assumir o jogo para si”. No peito, a medalha de ouro e o troféu por equipe, além do individual como a melhor jogadora do Campeonato Sul-Americano 2015.

Nascida em Miracema, região noroeste fluminense do Rio de Janeiro, Raphaella chegou à cidade de Santo André aos 12 anos, quando iniciou nas categorias de base do basquetebol feminino. Embora tenha apenas 16 anos, a atleta se divide em quadra entre os treinos diários das equipes sub-17 e adulta Santo André/Apaba, essa última categoria disputa atualmente a sexta edição do campeonato da LBF.

Para Arilza Coraça, técnica da equipe adulta Santo André/Apba, o resultado individual de Raphaella, além do valioso título em grupo, significa que Santo André tem trabalho de base de qualidade, sempre enviando jogadoras para seleções paulistas e brasileiras.

“O fato de a Raphaella treinar com o adulto, uma vez que tem potencial para isso, propicia à atleta maior desenvolvimento em quadra, além de ter espelho com jogadoras mais experientes e exigência maior nos treinamentos”, avalia. Entre elas, está a ala Jaque da Seleção Brasileira, que ao lado da armadora andreense Tássia, disputou o Pan-Americano de Toronto, no Canadá, em julho.

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