90% dos moradores avaliam como ótima ou boa a qualidade das moradias entregues pela Prefeitura
O trabalho social realizado pela Secretaria de Habitação nos conjuntos habitacionais construídos pela Prefeitura de São Bernardo contribuiu de forma significativa para a melhora nas relações familiares, entre vizinhos, e na compreensão da importância de respeito às regras de convivência na vida condominial. Esses são alguns dos pontos destacados na pesquisa de avaliação de pós-ocupação encomendada pela Administração à Assessoria Social e Pesquisa Ltda. (ASP) nos conjuntos habitacionais Pai Herói, Silvina/Oleoduto, Jardim Esmeralda e Nova Silvina.
A avaliação integra uma série de ações da política habitacional da cidade que compõem o programa Morar Mais Legal, que capacita síndicos dos prédios para que mantenham os conjuntos habitacionais preservados e a boa convivência entre os moradores.
Uma exigência do Ministério das Cidades, feita com 20% dos moradores de cada conjunto, visa saber, entre outros pontos, o nível de satisfação das famílias em relação ao empreendimento, às obras de infraestrutura (água, luz, esgoto) e ao trabalho social realizado nessas localidades.
O questionário apontou que em razão do trabalho social 67% passaram a valorizar o benefício conquistado (moradia), 66,6% acham que melhorou a relação familiar, 65% a conhecer as regras da vida em condomínio, 62% a entender o trabalho de um síndico, 60% a valorizar a preservação do meio ambiente, e 60% avaliam que melhorou a convivência com outros moradores.
A grande maioria, 90%, avaliou como ótima ou boa a qualidade das moradias entregues. Cerca de 90% dos moradores desses conjuntos promoveram melhorias em suas moradias e 50% deles trocaram de móveis assim que mudaram para a casa nova.
O apontamento mostrou, no entanto, que alguns hábitos ainda precisam ser modificados. No Esmeralda, por exemplo, 88,5% dos entrevistados disseram não ter o hábito de separar o lixo para reciclagem, embora o conjunto já conte com recipientes para o armazenamento de resíduos. No mesmo conjunto habitacional, a pesquisa apontou que 40,7% dos responsáveis pelo domicílio (a maioria mulher) possuem o ensino fundamental incompleto e 30% concluíram o ciclo. Dos entrevistados, 13,39% se encontram desempregados, 62% ganham até dois salários mínimos e 16% menos de um mínimo.
O resultado do trabalho foi apresentado aos grupos gestores dos conjuntos habitacionais para que, junto com os moradores, encontrem soluções para assuntos que sejam da competência deles mesmos.