O Corinthians, Campeão Brasileiro termina o ano de 2015 com muitas expectativas para a Libertadores de 2016, porém, apareceram os Chineses e jogaram uma “bomba” de dinheiro e desmontaram o Timão.
O meio campo, que sempre foi o esteio da composição tática do Alvinegro, Ralf, Jadson e Renato Augusto já foram embora, o Elias parece que está resistindo, não sei até quando, Gil a mesma coisa.
Ralf e Renato Augusto (dir.)
Além desses, Wagner Love que começava a se entrosar e Edu Dracena, que foi importante na composição do elenco corintiano também saíram.
Como fazer para tentar reparar essa “catástrofe”?
Buscar jogadores que tenham a condição de serem titulares num time que almejava a busca da Libertadores e quiçá do Mundial?
Onde? Tem no Brasil ou tem que vir de fora?
Será possível?
Aí é que entram em campo as equipes de Base.
Logicamente aqueles que se preparam para isso, que tomaram o devido cuidado em dar todo respaldo aos garotos, e, agora pode usufruir dessa alternativa, senão, tem que “caçar” Brasil afora.
Muitos outros Clubes também estão passando por isso.
Agora além de ter que montar uma grande equipe, os Clubes precisam se cercar de “artimanhas” para tentar segurar os jogadores quando terminam os Campeonatos.
Como fazer para combater “a grana” Chinesa? Não tem como.
Eles acertam diretamente com os jogadores, pagam a multa rescisória e nem dão bola para os Clubes, oferecem uma fortuna e logicamente os atletas pensam em si, no que estão certos, pois a grana é muito alta e mesmo sabendo que ficam “escondidos” futebolisticamente falando, sabendo que a chance de Seleção Brasileira diminui, aceitam e seguem seus caminhos.
São “Profissionais” da bola, quem paga mais leva, ou não é?
O amor pelos Clubes já não existe, e quem iria desprezar uma grana dessas para demonstrar amor ao Clube e ficar com aquele gostinho de que deveria ter ido, pensado na família, no futuro, pois, jogador de futebol tem 10 (dez) anos, ou se arruma ou já era.
Duvido que alguém despreze, “me engana que eu gosto”.
Mas isso, nada mais nada menos é o desarranjo total da credibilidade, da ganância, do despreparo, da falta de conhecimento, da corrupção, que infesta nosso futebol, começando de cima e chegando até embaixo.
Quem confia na Confederação, nas Federações?
Como estão as contas dos Clubes?
Estão endividados, estão “quebrados”, devendo já há muito tempo para treinadores, jogadores, dívidas com Bancos.
O que fazer, teríamos que passar um “mata-borrão” e começar de novo, aliás, isso deveria acontecer em muitos setores.
Mas, como diz o caipira:
“Soltar o saci da garrafa é fácil, quero ver botar de novo lá dentro”, e “o que tá desarranjado, não arranja mais”!