Abertura ao público, porém, se dará apenas após a instalação dos equipamentos e mobiliários pela Secretaria de Saúde
A obra da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Central 24 horas, ex-PA (Pronto-Atendimento) e popularmente conhecido como Faisa (Fundação de Assistência à Infância de Santo André), entra em sua reta final.
A previsão da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos é que a parte civil do imóvel, localizado ao lado do Paço, seja concluída no fim deste mês. A partir da entrega da reforma e ampliação, a Secretaria de Saúde estima a necessidade de mais 40 dias para a instalação e calibragem dos equipamentos, além da adequação dos mobiliários, para, efetivamente, abrir o serviço ao público.
Neste momento, no entanto, não é possível falar da data exata de abertura da unidade, uma vez que existem alguns fatores ainda preponderantes para conclusão da obra, entre eles, a permanência do bom tempo para a realização dos serviços do lado externo.
Uma reunião para discutir o tema deve ocorrer na próxima semana, quando o secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, e o prefeito Carlos Grana retornam das férias.
Inicialmente, a obra teria duração de seis meses, a partir do início em outubro de 2014 – o antigo PA Central foi desativado e os usuários da rede de saúde municipal encaminhados para as outras duas UPAs mais próximas – Centro e Sacadura Cabral-, que receberam o reforço dos cerca de 150 funcionários, entre médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, do equipamento em reforma.
Mas, ao longo do caminho, a Prefeitura rompeu com uma das empresas vencedoras da licitação por descumprimento de cláusulas contratuais, o que implicou em abertura de novo processo de contratação de outra construtora.
Com média mensal de 12 mil atendimentos no então PA Central, a nova UPA deverá aumentar sua capacidade de acolhimento ao usuário – o número exato ainda está sendo discutido pela direção da rede de urgência e emergência municipal. O custo inicial da obra era de R$ 844.500, sem o investimento nos equipamentos e mobiliários.
Com a reforma e ampliação, o equipamento será readequado nos padrões de uma UPA – porte II (abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes).
Na prática, além da otimização do espaço e melhoria do atendimento à população, a unidade passará a receber recursos do Ministério da Saúde para sua manutenção mensal – hoje, o custeio é da Prefeitura em 100%. O prédio ganhou um andar superior, que antes não havia.