Percentual representou custo adicional de R$ 26,02 para os consumidores; principal alta foi registrada no quilo do tomate, que encareceu 35,39%
O conjunto de 34 itens que compõem a cesta básica fechou o mês de janeiro com alta de 5,14%, de acordo com balanço elaborado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Entre os produtos que contribuíram para que isso ocorresse estão o tomate e cebola, que ficaram respectivamente 35,39% e 21,88% mais caros. Com este aumento, os consumidores terão que despender um valor adicional de R$ 26,02 para adquirir todos os produtos.
No fechamento mensal do preço em janeiro, quilo do tomate foi o item que mais subiu, 35,39%
“Como já era esperado, os itens que mais sofreram elevação de preços foram os hortifrutigranjeiros; o feijão carioca também encareceu bastante: 15,44%. Além da influência da alta no preço dos combustíveis e dos insumos, como os adubos e defensivos que são cotados em moeda americana, o calor excessivo e as chuvas pesadas nesta época do ano também prejudicam a colheita”, explica o engenheiro agrônomo e responsável pela pesquisa Fábio Vezzá de Benedetto ao concluir que no caso do grão, as condições climáticas prejudicam de forma significativa a qualidade do grão que começa a germinar e embolorar impedindo assim o consumo.
Já em relação aos produtos que apresentaram retração de preços, embora de forma mais tímida, estão o sabonete 90 gramas, que recuou 4,06%; o creme dental, que ficou 3,01% mais barato, além da farinha de trigo, cujo preço recuou outros 2,70%. O único item que não sofreu alteração de preços foi o leite longa vida, que se manteve com preço médio de R$ 2,20 nas prateleiras.