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Três anos depois, a Saúde de S. Caetano continua um caos

Situações que deveriam ser fáceis de serem resolvidas, tornam-se complicadas e até impossíveis nas mãos da atual administração da Secretaria de Saúde de São Caetano e do próprio prefeito Paulo Pinheiro, que ainda não encontrou o mote de seu governo.

Destituído de competência administrativa, troca alhos por bugalhos, e, na calorosa discussão do vale tudo para se manter no poder, porque ainda não desceu do palanque eleitoral de 2012, acaba por fazer uma administração sofrível, colocando o município num caos total por causa de seu revanchismo e de seu grupo para com o grupo do prefeito anterior José Auricchio, e esquece de comandar a cidade, que não faltava nada, (tinha falhas assim como todas as grandes administrações tem e muito), – a não ser administrar o que tinha de melhor, a Saúde, A Educação e a Segurança.

Uma das UBSs que poderia se tornar a maior e mais dinâmica do município, pois abrangeria vários bairros e atenderia milhares de moradores, está abandonada há três anos, enquanto o prefeito quer transformá-la agora em uma unida-de do CAPS, modificando a finalidade de sua construção com verba federal na época de cerca de 1,7 milhão de reais em 2012, diferente de quando era vereador e defendia mais saúde ao povo do município. As coisas mudaram e muito para o ex-vereador e agora revanchista político.

Era só colocar em funcionamento, mas o revanchismo não permitiu que isso acontecesse, e, pediu a mudança da finalidade para CAPs – Centro de Apoio Psicossocial (mais um), pois existe um na rua Santo Antônio, centro da cidade que dá conta do recado facilmente, alegando que a cidade precisava progredir nesse atendimento e era no momento mais importante para o município.
A devolução da verba federal foi efetuada ao Ministério da Saúde? Ou não pela administração? Ninguém sabe por que a transparência administrativa é nula no município.

Agora a tratativa é diferente com o Governo Federal e o Ministério da Saúde. O município com a maior renda per capita no orçamento dentre todas as cidades do Grande ABC, sai a recolher dinheiro com chapéu na mão, para manter-se o mínimo possível na área de Saúde. Absurdo o que se vê na atual administração, e jamais visto em administrações anteriores.

Para colocar em funcionamento uma simples unidade do CAPs, tem de pedir dinheiro ao Estado. Imagine então colocar uma UBS com equipamentos médicos e profissionais qualificados – teriam que vender o município?

Enquanto esse impasse da administração inconsequente segue em passos lentos, a população é cada vez mais penalizada pela falta de médicos, remédios e os mais simples exames que demoram meses para serem marcados isso quando o são.

O CAPS, mais uma unidade, até pode ser importante para a cidade, mas a UBS, não deixa de ser mais importante porque atende a toda a população não só um pequeno número. Não adianta também o prefeito Paulo Pinheiro e o secretário de Saúde Jesus Gutierrez e outros secretários acreditarem que estão no caminho certo, quando, não se tem um mínimo de cuidado para atender a população carente e os idosos, que queiram ou não fazer parte da comunidade e dependem dos cuidados necessários, os quais estão sendo reduzidos na medida em que o prefeito, acredita que, se perder as eleições, deixará a cidade num verdadeiro caos para o próximo mandante seja qual ele for.

Parece ser esta a intenção da administração, nada mais.

O que era para ser uma UPS, virou CAPS e não vai abrir porque a prefeitura não tem verba

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