Vários meses após a prefeitura de São Caetano locar veículos de duas empresas TB e Transpiratininga, Câmara e Ministério Público ainda não se pronunciaram sobre a legalidade dos custos dos contratos. Fora estes contratos também não se pronunciaram sobre a merenda escolar, fantasmas e contratação de agência de publicidade.
A prefeitura de São Caetano, administrada pelo prefeito Paulo Pinheiro, ainda não conseguiu explicar a população e muito menos foi questionada pela Câmara de Vereadores, o porquê do gasto tão alto com licitações de veículos para a frota da prefeitura.
Foram contratos beneficiando duas empresas da cidade, a TB Serviços que também presta serviços de limpeza pública e fornece mão de obra para quase todas as secretarias e a Transpiratininga, que fornece veículos leves e pesados mais os motoristas qualificados para dirigirem estes veículos.
Ambos contratos atingiram somente no ano de 2015, mais de 27 milhões de reais e devem ser prorrogados para 2016, pois vencem em plena campanha eleitoral quando não haverá possibilidade para fazer novas licitações.
Em contas simples o que foi gasto até o momento com as locações de veículos, daria para a prefeitura adquirir nada menos do que cerca de 1000 veículos para a frota da prefeitura do município, e não só a locação de 140 veículos no prazo de um ano.
O que também não é explicado pela administração é o porquê da não compra dos veículos cujo custo seria bem menor do que a locação, e no final do contrato os mesmos seriam de propriedade do município, o que não ocorre com os locados que serão devolvidos.
Em edições passadas, o Jornal Imprensa ABC já havia denunciado o fato que a prefeitura estava jogando dinheiro na lata do lixo, de acordo com os contratos licitatórios, inclusive falando na época que contrato semelhante foi feito pelo Senado e que custou a metade do custo do município e com veículos de luxo, diferente dos carros alugados pela prefeitura de São Caetano, que são básicos.
A denúncia não gerou nenhuma dúvida na época nos vereadores e muito menos no Ministério Público, os quais continuam passivos quanto a este e outros assuntos, alvo de denúncias feitas pelos jornais e redes de televisão.
Se tomaram conhecimento ou não, só cabe a nós questionarmos o porquê a Câmara Municipal é inerte e não faz nenhuma fiscalização na administração do prefeito Paulo Pinheiro e muito menos remete o caso ao Ministério Público para investigações, para dar alguma explicação a população.
Quanto aos contratos nas licitações de veículos oficiais, merenda escolar, medicamentos, fantasmas da administração e os contratos de agência de propaganda, quando realmente serão investigados pelo Ministério Público?
Esta é uma das inúmeras perguntas que toda a população que acompanha a administração quer ao menos ter a certeza que serão esclarecidas pelas autoridades e a justiça.