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Saúde de São Caetano falida, população sem médicos, exames e medicamentos

Pasta da Saúde é a que teve mais secretários e nenhum conseguiu resolver os problemas criados pelo médico-prefeito Paulo Pinheiro em apenas três anos à frente da administração municipal.

Um dos primordiais direitos de qualquer cidadão brasileiro, é a saúde, garantido em lei pelo governo de todos os estados e municípios. Mas parece que em São Caetano, esse direito, diga-se de passagem só é para alguns amigos de políticos que estão no poder, é que o atendimento parece ser prioritário.

Desde o mais simples munícipe, àquele que realmente precisa mais, o atendimento é precário, para não dizer humilhante, principalmente se ele precisar de exames médicos simples, ao mais complexos, é uma penúria para o contribuinte. São no mínimo quatro a seis meses de espera, isso quando não comunicam que o equipamento está danificado ou não tem profissional para manusear, como já inúmeros cidadãos denunciaram pelas redes sociais os descasos do município e da própria secretaria em resolver a maioria dos problemas.

Quando não conseguem marcar consultas mais rápidas, empurram a população para o programa criado pelo prefeito Paulo Pinheiro, “Fila Zero” – que num passe de mágica consegue atender segundo eles mais de 3 mil pessoas num mesmo dia, num mesmo local, – tentando mostrar com isso que a administração está trabalhando, mas é só mais um meio de camuflar as falhas do governo municipal nesta área.

Falta seriedade do prefeito Paulo Pinheiro com os munícipes idosos e carentes.

Falta de pessoal qualificado, de médicos, equipamentos danificados, hospitais deteriorados, nos últimos três anos e medicamentos é tão comum na rede municipal de saúde que a população a que tem um pouco mais de poder aquisitivo, nem procura mais, porque é uma perda de tempo e um desgaste inútil.

Inútil, porque a maioria da população que utiliza a rede de UBSs não vê uma luz no fim do túnel na melhora da qualidade, a não ser procurar alternativas para se livrar de vexames de implorar por medicamentos que a prefeitura não adquire e quando o faz, estão a beira de vencer, como o que aconteceu há alguns meses atrás, quando foi obrigado a tirar do depósito milhares de caixas de um único medicamento que está em falta nas farmácias das UBSs da cidade, o Omeprazol e mandar incinerá-lo.

Caso recente e que ganhou grandes repercussões em todo o Estado foi de um morador indignado com a falta de atendimento e medicamentos para a sua esposa, denunciou via redes sociais um vídeo e alegou que não se tratava de campanha política e sim de um morador desesperado que não conseguia nem medicamentos e gaze para os ferimentos que sua esposa tem na perna, desde que pararam o atendimento da farmácia da USCS a menos de três anos e o jogaram para fazer o tratamento nas UBSs.

Só assim este munícipe, conseguiu a atenção do médico / prefeito Paulo Pinheiro e da Secretaria de Saúde imediatamente, caso contrário…

Será que todo munícipe que precisar de um atendimento imediato terá de fazer a mesma coisa? – Onde estão os direitos humanos e o Ministério Público, que não veem a situação a que estão expostas boa parte da população que não consegue atendimento básico em UBSs de São Caetano?

O Omeprazol incinerado na surdina pela prefeitura, é somente um dos casos, visto que a quantidade era absurda, e o custo era de mais de 1 milhão de reais. E os outros medicamentos distribuídos pela rede de farmácias da prefeitura instaladas nas UBSs, seriam confiáveis? Estariam dentro do prazo de validade? – ninguém sabe, e quem sabe, também não falará para não perder o emprego.

Casos recentes também dão conta de inúmeros moradores entraram na Justiça para garantirem alguns medicamentos de alto custo, impagáveis para muitas pessoas que foram cortadas pelo prefeito, que a justiça obrigou a prefeitura a voltar a adquiri e repassar para os munícipes.

Assim é a Saúde de São Caetano nos últimos três anos e quatro secretários e nenhum coloca ordem na casa que continua bagunçada. Só funciona se denunciar a falta de atendimento ou se é amigo de algum político aliado da administração.

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