Secretário de Governo de São Caetano, Nilson Bonome faz parte da lista encontrada na Construtora Odebrecht
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou que a PGR (Procuradoria Geral da República) abra um procedimento para investigar as planilhas da Odebrecht, apreendidas na Lava Jato que mostram doações feitas a mais de 300 políticos de 24 partidos.
A planilha foi apreendida na casa do executivo da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Barbosa da Silva Junior, na 23ª fase da Lava Jato, que foi nomeada de Operação Acarajé, em fevereiro.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá fazer uma apuração preliminar do material e decidirá se pede ou não a abertura de inquéritos sobre os políticos mencionados na lista, alguns com e outros sem foro privilegiado.
O ministro do STF também decidiu devolver ao juiz federal Sérgio Moro duas investigações que haviam sido remetidas ao Supremo por envolver políticos com foro privilegiado. Foram devolvidos os processos da Operação Acarajé, que teve como principal alvo o marqueteiro do PT João Santana, e da Operação Xepa, que descobriu o departamento dentro da Odebrecht criado exclusivamente para o gerenciamento e pagamento de propinas.
Na planilha estão inúmeros políticos listados inclusive do Grande ABC, entre eles os prefeitos Luiz Marinho de São Bernardo do Campo – amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do super secretário de São Caetano – Nilson Bonome, do ex-prefeito de Santo André – Aidan Ravin, da ex-deputada Vanessa Damo, prefeito de Mauá Donizete Braga e o pré candidato em Mauá Deputado Átila Jacomussi, dentre muitos outros.
Com a investigação se saberá qual o motivo da lista que estava com a construtora, visto que é no mínimo estranha a Odebrecht tê-la em arquivo secreto em contabilidade paralela e o por que foram feitos estes repasses. Fontes: FSP/Terra