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Aumenta em 13% o número de internações de jovens por consequência de infarto

Pesquisa aponta que doença está atrelada ao excesso de peso e falta de exercício físico

O Infarto Agudo do Miocárdio atinge, de acordo com o Ministério da Saúde, 17 milhões de vítimas por ano. Porém, segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Detasus), houve um aumento de 13% no número de internações de jovens por infarto no último ano.

As causas de infarto em jovens são diversas. Mas o consumo desenfreado de fast-foods, bebidas alcoólicas, fumo e o sedentarismo estão entre os fatores que mais influenciam para o desencadeamento da doença. No entanto, segundo o coordenador da Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular e coordenador das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro, Dr. Elcio Pires Junior, fatores emocionais como a depressão e estresse podem levar o indivíduo a infartar quando esses sinais estão associados aos fatores de risco descritos acima. Condições especiais, como por exemplo, alterações da coagulação do sangue, insuficiência renal em hemodiálise e doenças autoimunes aumentam as chances de ocorrência do infarto.

De acordo com o especialista, é preciso estar atento aos sintomas que o organismo dá, mostrando que algo não está bem. Dores no peito, quando em repouso, que pode ir para o braço esquerdo, pescoço ou costas, além de vir associado com náuseas ou vômitos, são sintomas que antecedem o infarto. “É imprescindível recorrer ao atendimento médico o mais rápido possível, caso forem observados algum desses sintomas”, alerta o médico.

Com o visível crescimento de infarto em jovens, também é inevitável não relacionar o consumo de drogas entre as principais causas da enfermidade. “Cerca de 30% dos infartos em jovens estão relacionados ao uso de cocaína. Na primeira hora após o seu consumo, o risco de se ter um infarto é 24 vezes maior do que o risco de quem não utilizou. Imaginem o estrago se essa pessoa acumular dois ou três fatores de risco e ainda fazer uso de drogas ilícitas”, indaga.

Para finalizar, Élcio destaca a importância de manter hábitos que proporcionem uma vida saudável, como a prática de exercícios físicos, dieta balanceada à base de frutas, verduras, legumes e cereais, que ajudam a garantir um bom funcionamento do coração, evitando assim, a doença.

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