Diego Hypolito no solo e Arthur Zanetti nas argolas, conquistaram medalhas de prata em suas respectivas apresentações nas Olimpíadas. Arthur Nory ainda ficou com o bronze no solo. Após resultados, investimentos na ginástica devem ser mantidos
Se Londres havia inaugurado a história de medalhas olímpicas dos ginastas brasileiros, no Rio de Janeiro ela chegou a um número maior de protagonistas. Arthur Zanetti subiu ao pódio novamente e garantiu a medalha de prata nas argolas, Diego Hypolito expurgou seus fantasmas e também chegou ao segundo lugar, no solo, e Arthur Nory estreou em olimpíadas com o bronze no solo. Treinador de Zanetti e Hypolito, Marcos Goto considera o resultado um reflexo do crescimento da ginástica masculina no país.
“Três medalhas até agora. Está bom, né? Ficamos em sexto por equipes, cinco ginastas nas finais, e os cinco competiram por equipes. Para nós, é um crescimento extraordinário”, avaliou Goto. “Agora, a gente só espera que os investimentos continuem, no mínimo, no que foram até agora, para a gente dar continuidade ao trabalho até 2020”.
A formação de um atleta olímpico da ginástica não acontece em quatro anos e o técnico aponta a contribuição dos clubes na evolução dos resultados no Brasil. “O investimento maior que eu acho que foi feito é os clubes conseguirem manter seus atletas e terem fortalecimento. Esperamos que a nossa confederação dê continuidade a esse fortalecimento dos clubes”, diz ele, destacando que os atletas brasileiros saem mais de clubes que de centro de treinamentos.
O técnico acredita que os resultados mostram a seriedade da ginástica e dão mais confiança aos atletas do país, incluindo os que não disputaram os Jogos Olímpicos. “Não só os que estão aqui como também os que não vieram para as Olimpíadas. Eles fazem parte deste resultado. Por um todo, a ginástica cresceu bastante no país”, disse ele, que agradeceu também o apoio do governo, da Confederação Brasileira de Ginástica e do Comitê Olímpico do Brasil.
Fonte: Agência Brasil