Em tempos em que a economia não anda muito bem das pernas quem administra uma casa sabe muito bem que cada centavo nessa hora conta, certo? Embora os preços dos itens que compõem a cesta básica sempre tenham apresentado variação, se comparado o mais caro com o mais barato, pesquisa produzida pela Craisa revela que em alguns destes produtos esta diferença pode passar dos 340%.
No levantamento desta semana as diferenças mais significativas foram os 343, 70% no tomate, os 195,56% na cebola, outros 144,25% no feijão carioca, os 142,26% na batata, além de 136,09% na unidade do pé da alface. “Apesar do preço da cesta básica apresentar estabilidade já que a variação, no geral, foi de apenas 0,19% – economia de R$ 1,11 -, o que mais vem assustando é a discrepância entre os preços de produtos similares ou iguais encontrados nos mercados pesquisados. Fato é que nunca valeu tanto a pena pesquisar por aquele mais em conta”, sugere o engenheiro agrônomo e responsável pela pesquisa Fábio Vezzá de Benedetto ao afirmar ainda que a economia média de uma compra padrão pode chegar a 60% se o consumidor tiver paciência para pesquisar.
Traduzindo isso em preços, enquanto para o consumidor que escolher os produtos mais caros encontrados nos mercados pesquisados o custo seria de R$ 707,27, o caminho inverso, ou seja, para a aquisição daqueles que estão mais baratos, o valor a ser desembolsado seria de R$ 438,84.
Preços
Em relação a análise de item por item, as principais altas nesta semana foram de 9,78% na laranja; outros 8,67% no papel higiênico; os 6,98% no extrato de tomate; além da batata, que ficou 5,69% mais cara. Já as maiores quedas, de acordo com o levantamento foram os 9,40% na esponja de aço; os 6,37% no sal refinado; mais 5,21% no frango; e, por último os 5,20% no sabão em barra.