O número de mortes pela dengue cai 84%; resultados foram comemorados pelo governador Geraldo Alckmin
São Paulo reduziu em 77% os casos de dengue no Estado, em 2016, com relação ao mesmo período do ano passado e em 84% o número de óbitos provocados pela doença. A boa notícia foi dada pelo governador Geraldo Alckmin, ao anunciar o balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. “Hoje é um dia histórico”, comemorou Alckmin.
Até agosto deste ano foram registrados 154.180 casos confirmados contra 675.129 casos verificados no mesmo período de 2015. Foram registradas ainda 75 mortes provocadas pela doença entre janeiro e agosto deste ano, ao passo que, na comparação do mesmo período de 2015, foram registradas 482 óbitos.
Além dos bons resultados alcançados pelas ações do Governo do Estado, são grandes as expectativas quanto ao desenvolvimento da vacina contra a dengue, em fase final de testes. “Estão reunidos aqui, no Instituto Butantan, representantes dos quatro centros de pesquisa parceiros, para a última fase, que é a fase dos ensaios clínicos, a terceira fase da nova vacina”, disse Alckmin.
O controle dos focos do mosquito no Estado também apresentaram resultados bastante positivos e, de acordo com o Índice de Breteau, que mede a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, de junho deste ano (última medição disponível), foram os melhores dos últimos cinco anos.
O índice médio do Estado foi de 0,99 foco do mosquito a cada 100 imóveis visitados em junho deste ano, contra 1,5 no mesmo mês do ano passado, 2,1 em 2014, 2,38 em 2013 e 3,3 em junho de 2012.
“Os números mostram que as ações do Estado realizadas em parceria com os municípios estão no caminho certo, mas não podemos baixar a guarda. Além do poder público, é fundamental que a população se mobilize e auxilie no combate ao Aedes aegypti, uma vez que 80% dos criadouros estão no interior das residências”, afirma David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
Nova fábrica do Instituto Butantan
Alckmin visitou na segunda-feira (19) as instalações da fábrica que produzirá as vacinas no Instituto Butantan e que terá capacidade para fazer até 100 milhões de doses do produto bruto e até 30 milhões de vacinas.
A unidade terá três mil m² de área e estará capacitada para todas as etapas de produção: produção viral em célula, purificação, filtração, formulação, envase, liofilização e embalagem.