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PSDB vence em reduto petista

Resultado das eleições afundam pretensões políticas de ex-presidente para as eleições de 2018

As eleições municipais deste ano colocou o governador Geraldo Alckmin como o principal concorrente a presidência da República em 2018, concedendo-lhe 25% de reduto político a seu partido em todo o país, desbancando os ex-candidatos Aécio Neves do mesmo partido e o ex-presidente Lula, que acreditava ainda ter chances de concorrer a presidência e recolocar o PT, nos trilhos novamente.

No grande ABC, o principal reduto petista, o investimento do governador Alckmin e de seu vice – Marcio França valeu a pena e conquistou todas as principais prefeituras da região, eliminando o petismo pelos próximos quatro anos, o que causa dores de cabeça ao petismo para a formalização da campanha para 2018, que já teve início.

Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Rio Grande da Serra o PSDB foi o partido vitorioso, já em Ribeirão Pires foi o PSB, Mauá o PPS e Diadema o PV, todos que compõem o arco de alianças do palácio dos Bandeirantes para as eleições.

A previsão de Alckmin deu certo para as suas pretensões políticas em apostar todas as suas fichas no PSB, PPS, PV e PSDB e participou ativamente no segundo turno das campanhas em Santo André, São Bernardo e Mauá, e conseguiu eleger todos os seus candidatos com folga surpreendente.

A maior folga nas pesquisas foi do ex-vereador Paulinho Serra em Santo André que chegou a bater 79% contra 21% do candidato petista Carlos Grana, melhor colocado petista para permanecer no cargo no segundo turno, em seguido acompanhado pelo também derrotado petista de Mauá, Donisete Braga.

O futuro prefeito de Santo André, Paulinho Serra, vai ter grandes problemas pela frente, por conta da tentativa que o atual prefeito está fazendo em privatizar o SEMASA, já nos próximos dias, discurso contrário da campanha eleitoral que seria sanear as contas da autarquia que atingem a soma de aproximadamente 3 bilhões de reais, inclusive já estava em tratativas com o governo do Estado para a sua composição, com o aval de Serra e Grana, manobra que deverá ser revertida a partir de janeiro.

Em São Bernardo, com um orçamento bem maior para 2017, os problemas também são grandes para o futuro prefeito Orlando Morando, por isso tem pressa em fazer a transição de governo já marcada para o próximo dia 8 de novembro. As obras federais no município estão emperradas desde a época de Lula – presidente e ainda não se desenrolaram e algumas que deveriam ter sido entregues estão com orçamentos estourados e sem dinheiro para suas conclusões, dentre elas a do museu que ainda não tem prazo para sua concretização e a maior de todas, a do projeto Drenar que envolve obras em vários bairros do município e tem investimento federal e municipal na ordem de 600 milhões.

Eleito com quase 60% dos votos em São Bernardo, o deputado estadual Orlando Morando – PSDB, já declarou que pretende trabalhar com uma administração enxuta para equalizar os gastos públicos até tomar ciência de tudo o que ocorre no município.

Marinho inicia processo de transição

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, receberá na próxima terça-feira (8), às 10h, o prefeito eleito da cidade, o deputado estadual Orlando Morando. Na ocasião, os dois vão tratar do início do processo de transição.

Marinho já conversou com o deputado estadual. “Uma boa transição é o melhor para a cidade e para todos. Tenho certeza que será uma transição exemplar”, afirmou o prefeito Luiz Marinho.

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