Até que durou muito, o acordo entre o prefeito Marinho e a equipe de transição do futuro prefeito Orlando Morando. Parece que, se não está escrito, não merece ser seguido pela administração e foi isso que aconteceu.
Marinho deu sua palavra que não interferiria mais no orçamento da cidade abriu licitação para acontecer dia 6 de dezembro para contratar empresa para dar consultoria na área de abrangência da secretaria de obras e acompanhar inúmeras intervenções que estão sendo realizadas na cidade, ao custo de 20 milhões de reais a vigorar o mais rapidamente possível, ainda no mês de dezembro pelo prazo de 12 meses.
O acordo foi desfeito, e o prefeito eleito Morando já garantiu que se for assinada qualquer licitação neste período, será cancelada imediatamente ao assumir a prefeitura em janeiro, porque serão nomeadas a partir do início da administração novas prioridades e a licitação em questão não está entre elas.
A mesma coisa acontece com o museu do trabalhador que deverá ter outro destino na administração Morando a partir de janeiro, e está sob investigação da Justiça.
Depois de consumir verbas de mais de 18 milhões de reais em sua construção nos últimos quatro anos e ainda estar em fase final, Morando deu o prazo a administração Marinho até 31 de dezembro para a sua conclusão e caso não seja executado terá outra destinação.
Na Câmara, Marinho tentou manobra para aprovar dias atrás a criação do Museu do trabalho e Trabalhador, e foi desestimulado pela maioria dos vereadores que reprovaram o projeto por estar em fim de mandato e tinha especificamente o projeto fins políticos partidários.