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Prefeito Paulo Pinheiro não fará transmissão de posse à Auricchio

Prefeito deve sair pela porta dos fundos do Palácio da Cerâmica depois de abandonar a cidade nos últimos quatro anos

Quando o atual prefeito derrotado, Paulo Pinheiro (PMDB), tomou posse em 2013, disse para o público, presente no Teatro Paulo Machado de Carvalho, palavras inspiradas no discurso “Eu tenho um sonho” do grande ativista norte-americano Martin Luther King, o qual em absolutamente nada combina com o atual alcaide de tão arcaico que é. Pinheiro disse que ele também tinha um sonho, e leu o que sua assessoria de imprensa escreveu em uma folha de papel: “Eu também tenho um sonho: quero fazer uma cidade sem barreiras, sem segregação. Quero ser o elo de todos com o poder público e investir em todos os setores para elevar a qualidade de vida.”

O sonho de Pinheiro não foi apenas um pesadelo para ele e seu derrotado grupo político. O sonho transmitido através de meras palavras ao vento se transformou no pior pesadelo para a população de São Caetano, a qual viu e sentiu na pele sua qualidade de vida diminuir e o legado de conquistas públicas que a cidade acumulou nas últimas décadas se deteriorar ou aniquilarem-se devido a péssima gestão pública pinheirista.

Pinheiro conseguiu destruir a cidade em apenas quatro anos, cercado por um grupo de secretários incompetentes, assessores desqualificados, vereadores mancos e um monte de funcionários fantasmas que só mamaram nos cofres da prefeitura, até secar o último centavo dos mais de R$ 5 bilhões de receitas que entraram nos caixas do governo e ninguém sabe onde foi parar, pois nenhuma obra foi realizada na cidade. Nada, absolutamente em nada foi investido para o desenvolvimento do município e população; e as expectativas são de milhões de reais em dívidas e restos a pagar que deixará para o prefeito eleito Auricchio (PSDB), o qual tomará posse no próximo dia 1º de janeiro, às 10 horas, na Câmara Municipal.

Paulo Pinheiro não fará transmissão de posse a Auricchio, por um posicionamento pessoal, vai sair do Palácio da Cerâmica pelas portas dos fundos, deixando um rastro de destruição na municipalidade e nos serviços públicos.

É fato pioneiro não apenas em São Caetano, mas no Grande ABC, o Poder Executivo não realizar o ato transferência de poder ao futuro chefe de governo; sempre foi realizado ou pelo prefeito derrotado ou seu vice, mas o Executivo estava lá, cumprindo sua responsabilidade no ato de posse.

A irresponsabilidade do prefeito derrotado Paulo Pinheiro (PMDB) é tamanha que deixará para o presidente da Câmara Municipal cumprir essa tarefa, pois sua vice-prefeita Lucia Dal’mas (PRTB) não deve receber oficio de Pinheiro outorgando-lhe tal missão, já que estão rompidos deste o terceiro mês do início de seu governo e ele nunca delegou nada a sua vice.

No impedimento do atual presidente da Câmara, Paulo Bottura (PTB), em transmitir a posse a Auricchio (PSDB), o Poder Judiciário determinará um Juiz para cumprir esta tarefa.

Vejam só como terminará a biografia política de Paulo Pinheiro, riscada pelo próprio autor, não apenas por incompetência, mas por um sentimento mesquinho, revanchista; tão diminuto que o mesmo nunca deveria ter iniciado seu mandato em um discurso inspirado em Martin Luther King.

Seus sonhos viraram o nosso pesadelo, o qual o prefeito eleito Auricchio (PSDB) terá que redobrar esforços para recuperar a cidade; restaurando-a de um verdadeiro terremoto na gestão pública municipal sulsancaetanense.

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