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Quem deseja transparência?

Transparência na administração pública sempre foi um tema polêmico, mesmo com todas as leis exigindo que os governantes a exerçam. Mas quando a cobrança vem principalmente de ex-Secretário de Desenvolvimento e do ex-presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de São Caetano, aí é que não dá para acreditar mesmo a imparcialidade das exigências.

Que toda administração deveria ter transparência isso é inegável, mas cobrar, e ter participado de uma administração que a transparência foi o último item da prateleira do supermercado, aí e inaceitável.

Assim é o Observatório Social de São Caetano, com sua Carta de Transparência, criada na eleição passada pelos senhores Francisco Soelt – ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico de SCS e Mario Camilo Bohn, ex-Presidente do Conselho de Desenvolvimento, ambos da administração Paulo Pinheiro, que foi a que mais encobriu informações à imprensa e a população sancaetanense.

Qual interesse teve estes srs. em criar esta carta e exigir que os candidatos à época os assinassem se a própria administração que eles representavam nunca foi cobrada a transparência?

Se eles cobram agora a postura do atual prefeito porque teve moral para assinar, por que não cobrar o ex-prefeito quando eram seus funcionários?

Por isso, não se deve dar espaço a pessoas que falam uma coisa e fazem outra. O que é bom para alguns, para eles são meros detalhes que não precisam ser cumpridos quando seus interesses confundem com seus benefícios.

Que a Carta de Transparência, também seja válida após o término da administração, daí se colocariam os pingos nos is, e encontraria o denominador comum que é o dinheiro público que está em jogo.

A Diretoria

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