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Prefeitura de Santo André revisa estoque e relação de medicamentos distribuídos nas unidades de Saúde

Durante vistoria no Almoxarifado da Saúde, foram encontrados problemas de fornecimento, estrutura e outras falhas deixadas pela administração anterior

Por conta do cenário preocupante encontrado durante a vistoria no Almoxarifado da Secretária, a Prefeitura de Santo André propôs em suas primeiras ações, verificar a relação, estoque e distribuição de medicamentos na cidade. Para isso fará uma revisão da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais, que possui atualmente mais de 500 itens listados, entre eles produtos de eficácia não comprovada.

Além da ação, a quantidade de remédios e insumos em estoque será levantada em cada unidade a fim de evitar que o material fique concentrado em excesso num único equipamento e corra o risco de faltar em outro.

O prefeito Paulo Serra acompanhado da primeira-dama, Ana Carolina Barreto Serra, e da secretária de Saúde, Ana Paula Peña Dias, verificaram as condições do espaço onde são armazenados os remédios e itens de enfermagem de toda a cidade. Na avaliação de Serra, os problemas encontrados poderiam ser resolvidos em boa parte apenas com melhorias de gestão.

A ocorrência descrita gera sérios problemas segundo o gerente do almoxarifado, Jeferson Queiroz. “Nos últimos anos, com medo de faltar os medicamentos, as unidades muitas vezes solicitam uma quantidade maior do que de fato precisam. Já aconteceu de em auditoria encontrarmos o produto em maior quantidade na unidade do que no próprio almoxarifado. O material em excesso resolveria de imediato a falta em outros locais”, explica.

Ainda no setor de medicamentos foi encontrado apenas 25% de sua capacidade, enquanto a parte dos psicotrópicos com menos de 10%, tudo por conta de uma paralisação no fornecimento no final do ano passado, devido a problemas de pagamento.

Computadores novos, câmeras que poderiam ser utilizadas para implantação de prontuário eletrônico estavam paradas em caixas. Havia também mobiliário novo que tinha como destino unidades ainda inoperantes, como Bangu e V. Luzita. Estes estavam armazenados em um galpão que não faz parte do contrato de aluguel.

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