Abertura da escola fechada por 4 anos, foi um esforço conjunto entre prefeitura e Câmara que levantou recesso a pedido do prefeito José Auricchio devido a urgência da aprovação do projeto.
Centenas de pessoas acompanharam a inauguração da EMEI José Auricchio, no Centro, de São Caetano do Sul pelo prefeito prefeito Auricchio Jr., o qual teve a companhia de todos os seus familiares, porque a escola carrega o nome de seu genitor, no sábado dia 18.
A entrega da reforma foi em tempo recorde, 48 dias para entregar a escola que estava totalmente abandonada há quatro anos e servia como depósito da administração Paulo Pinheiro, e precisava de reparos urgentes para entrar em funcionamento juntamente com as escolas da rede municipal de ensino. E deu tempo.
Mas o que importava para os inúmeros presentes ao evento de inauguração, seria o primeiro dia de aula de cerca de 300 crianças, na segunda-feira – numa escola que estava fechada havia quatro anos.
O momento de maior expectativa e emoção estava estampado nos rostos de pais e mães que levaram as crianças e depois foram buscá-las na saída, passando por professores, auxiliares e diretora.
A proaudi Crislaine Abreu afirmou que o primeiro dia de aula superou as expectativas. “A recepção foi muito boa, os pais gostaram muito da escola, o que nos passou uma confiança maior ainda para receber nossos aluninhos”, explicou.
Os alunos passarão os primeiros dias por um período de adaptação. “Todas as crianças ficarão por duas horas conosco, para se adaptarem com as professoras, os coleguinhas. Depois disso, os pais podem vir buscá-los conforme a necessidade de cada um. Tudo dependerá da adaptação de cada criança”, concluiu Crislaine.
Do lado de fora, havia outra expectativa: a dos pais. No horário de saída, cerca de dez mães aguardavam na sala de espera.
Sheila Lima de Andrade, moradora do bairro Olímpico e mãe do Miguel, de 3 anos, estava emocionada. “O final de semana inteiro passamos pensando neste primeiro dia aula. Confesso que muito mais por mim do que pelo Miguel. É a primeira vez que ele vai à escola”, disse Sheila. “Ele veio dormindo e só acordou quando estávamos já no corredor da escola. Quando abriu os olhos, pensei que fosse chorar, mas abriu aquele sorriso ao reconhecer o local em que ele brincou no sábado. Saí daqui muito mais tranquila”, finalizou a senhora Sheila.
Já outra mãe, Carla Rampazzo conta que se mudou de Santo André para São Caetano e obteve ótimas informações sobre a Educação da cidade. “Tivemos a tranquilidade de transferir a Paola (3 anos) de uma escola particular para o ensino municipal”, definiu Carla.