Várias vezes a dificuldade de aprendizagem dos alunos passa despercebida e, no fim, acaba se tornando um problema para a criança. Mas, com monitoramento e intervenção, muitas histórias podem mudar.
São Caetano do Sul firmou convênio nesta semana com as organizações Instituto ABCD e ABCD Trust, que financiarão juntas o valor de R$ 2,6 milhões para realização de uma iniciativa inédita: o Programa de Resposta à Intervenção na Aprendizagem.
Segundo a representante da Coruja Educação, Mônica Weinstein, o município foi escolhido para receber o projeto piloto por oferecer “toda a estrutura de educação inclusiva e suporte educacional e em Saúde”. A Prefeitura acolheu o programa por meio de uma ação intersetorial entre as secretarias Sesaud (Saúde), Seeduc (Educação) e Sedef (Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida).
O programa
Ainda neste primeiro semestre, devem ser iniciadas ações que serão desenvolvidas durante três anos. Educadores serão capacitados e, num primeiro nível, todas as crianças do Ensino Fundamental I (até 5° ano) receberão as instruções. Após, os alunos com dificuldades receberão intervenções mais individualizadas.
“É fundamental a intervenção precoce, antes que a dificuldade se agrave”, afirma a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone. Já a responsável pela pasta da Educação, Janice Paulino César, disse conhecer a realidade dos problemas vivenciados nas salas de aula e que uma iniciativa dessa é importantíssima.
“Estamos retomando as parcerias com o Instituto ABCD, com quem já realizamos projetos conjuntamente até 2012. Agora soma-se a Coruja Educação nesta que será a primeira de várias parcerias”, co-menta o secretário do Sedef, Cristiano de Freitas Gomes.
O Instituto ABCD tem como presidente Patrice de Camaret e esteve representado na reunião por Irene Negreiros e Juliana Amorina. A Coruja Educação tem como fundadora Marcela Bastos e foi representada por Mônica Weinstein. Também participaram, além dos três secretários municipais, Adriana Gomes da Fonseca, diretora municipal de Educação, e Adriana Pizzo Alves, do CTNEN.