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Dívida de S. Caetano é de 660 milhões. Auricchio congela 26% do orçamento.

Em audiência pública na última quarta-feira no plenário da Câmara Municipal, o secretário de Finanças do município de São Caetano – Jefferson Costa, fez o relato da real situação econômica em que se encontra a cidade passados cinco meses de governo do prefeito José Auricchio Júnior.

Diante de 17 dos dezenove vereadores em plenário, o secretário responde a várias perguntas sobre como anda a economia municipal, dentre elas qual o valor real da dívida.

De acordo com o secretário, a dívida atual depois de cinco meses, é de 660 milhões de reais, mas a situação está sendo contornada aos pouco, com a austeridade da administração no trato com o dinheiro público, por isso na primeira reunião do prefeito em fevereiro passado, ele disse que precisaria fazer um contingenciamento de 200 milhões no orçamento de 2017, para poder fechar seu primeiro ano do mandato dentro dos parâmetros legais da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesse contingenciamento, Auricchio teve de recompor a folha de pagamentos da prefeitura e autarquia cortando mais de dois mil funcionários e reduzir gastos. Só gastar o que é necessário para manter a máquina funcionando, frisou o prefeito na época.

Uma das metas em fevereiro a ser antiga pela administração seria a revisão de todos os contratos feitos nos últimos seis meses da administração Paulo Pinheiro até o dia 29 de dezembro, véspera de entrega do cargo, achou tempo para trocar o plano de saúde do funcionalismo público pagando por um novo mais caro e de péssima qualidade, este já cancelado e assinar contrato antecipado com empresas de São Caetano de transporte coletivo (já resolvido em parte) e Zona Azul que aumentava os valores por hora em 20% do preço praticado em dezembro.

Muitos problemas foram resolvidos, agora o contingenciamento da dívida de 660 milhões, vai ser recomposta para ser paga nos próximos da administração.

Congelamento maior da receita

Trabalhando desde janeiro com o congelamento de 21% do orçamento destinado para o ano de 2017 por causa das dívidas do município e do momento político e econômico em que passa o país, o prefeito José Auricchio determinou aumento do congelamento de 21 para 26%, tudo isso por causa dos restos a pagar (dívidas), deixadas pelo ex-prefeito Paulo Pinheiro.

Tal medida se faz necessária, prevendo que a receita não atingirá 976 milhões no ano de 2017 – orçamento que foi superestimado pelo ex-prefeito em mais de 1,1 bilhão de reais, e também para não correr riscos e descumprimento com as metas fiscais.

Auricchio garantiu que os investimentos que estão sendo feitos em obras que estavam paradas desde a gestão passada irão ser finalizadas dentro do prazo previsto.

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